CAPÍTULO 18

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POV Juliah

Acordamos no final da madrugada e nos arrumamos, Diogo irá trabalhar hoje e eu vou passar o dia com a Lice e com os meninos. Tomamos banho juntos e por causa da demora no banheiro tivemos que nos apressar para nos arrumar. Coloco uma lingerie preta, uma blusa velha e visto uma macacão jeans preto estilo jardineira e arrumo meu cabelo deixando-o solto. Tomo o feitiço e percebo Diogo me olhar feio, ele quer realizar a troca o mais rápido possível.

Volto para o quarto e vejo Diogo calçando seus sapatos sociais, ele já está vestido no seu terno preto e com os cabelos bem penteados. Sigo para o quarto dos meninos e, depois de trinta minutos, eles já estão todos arrumados. Descemos juntos para a sala de jantar e encontramos o Dante já acomodado à mesa.

— Bom dia, Dante. — Digo e o Diogo também, vou pegar a mamadeira para preparar para os dois.

Assim que preparo as mamadeiras, entrego elas para os meus pequenos que já estão com fome. Me sirvo com o sangue animal, pois o efeito da poção que tomamos ontem já passou.

— Vai sair, Juliah? — Dante me pergunta.

— Vou ajudar a Alice a arrumar os últimos detalhes para a chegada da Brenda. — Explico brevemente.

— Vou precisar retornar a Itália, ocorreu um problema na importação dos vinhos e preciso acompanhar isso de perto. — Diz se referindo a importação dos vinhos que a empresa da família Williams tem.

— Sério!?

— Vou comprar a passagem e pretendo ir hoje mesmo.

— Não, pode ir no jatinho e, se precisar de qualquer coisa, me avise. — Peço ao pegar o meu celular. Ligo para o meu chefe de segurança e dou as instruções sobre tudo.

— Não precisava. — Dante acaba dizendo.

— Claro que precisava, o jatinho estará pronto em duas horas. — Aviso.

— Vou organizar as minhas coisas. — Diz após terminar de beber o sangue. Me levanto também e acompanho ele até a sala.

— Qualquer coisa que acontecer não hesite em avisar.

— Tudo bem. — Concorda e o abraço, isso o pega de surpresa.

— Você não está fugindo de mim, né? — Brinco e ele sorri enquanto me abraça também.

— Não, parece que o negócio é sério lá. — Explica assim que nos afastamos.

— Você vai voltar antes do aniversário dos gêmeos? 

— Sim, já vou indo. — Responde e, depois de uma breve despedida, ele vai arrumar suas malas e vou colocar os meninos no carro.

— Espero que você tenha um excelente dia. — Digo para o Diogo assim que ele fecha a porta de trás. Acabei de colocar os meninos na cadeirinha. 

— Desejo o mesmo para vocês. —  Comenta ao me puxar pela cintura. Coloco as minhas mãos para a sua gravata e dou uma pequena ajeitada.

Ele acaricia minha bochecha devagar e olho para ele, Diogo sorri de forma encantadora, seus olhos tem o mesmo brilho de antes, o mesmo brilho quando ele me dizia que me amava. Aos poucos, nos aproximando e colo nossos lábios em um beijo calmo, quero que seja devagar, quero aproveitar cada segundo ao seu lado. Porém, no minuto seguinte Diogo leva sua mão para o meu cabelo e morde meu lábio inferior antes de sua língua ser protagonista em minha boca. Seu beijo é quente, fantástico e viciante, quando dou por mim Diogo já está pressionando sua ereção em mim, geme em meio ao beijo e tomo coragem de encerrá-lo com pequenas mordidas em seus lábios. Olho para ele, cabelos desgrenhados e sua boca está com a mancha do meu batom. Rapidamente, pego um lenço de dentro da minha bolsa e calmamente limpo sua boca.

O RETORNO DA PROMETIDA ©Onde histórias criam vida. Descubra agora