CAPÍTULO 8

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POV Diogo

Ainda em meu escritório tento organizar os pensamentos e acabo lembrando dela, Juliah está esplêndida e a sua beleza parece ter sido esculpida por deus. Acreditei que não seria possível ela ficar melhor, mas me enganei completamente. Juliah está maravilhosa e só de pensar que não posso nem sequer chegar perto, isso vai acabar me matando! E para ferrar de vez, é o fato de dividirmos o mesmo quarto, isso sim, é uma tremenda tortura.

Acordo dos meus devaneios ao sair do meu escritório, a vejo vestida pronta para sair e pensei em perguntar, mas acabei ficando quieto. Quando jurei que lutaria por nós, não estava brincando, muito pelo contrário! Vou sim reconquistá-la, reconstruir a minha família e, principalmente, amá-la pelo resto das nossas vidas. Encosto-me no sofá e vejo o tal Dante entrar na sala, olho para ele e endireito a minha postura para cumprimentar o mesmo com um aperto de mão.

— O que você é mesmo dela? — Pergunto querendo saber.

— Não confunda as coisas, eu e a Juliah nunca tivemos nada. — Garante enquanto desfazemos o cumprimento. — Porém, isso não quer dizer que não me preocupo com ela... Não concordei em ficar aqui, mas se ela achou necessário, tudo bem.

— Ela tem a família dela, nós nos importamos com ela. — Acrescento.

— E ela tem a mim, sempre. — Avisa ao seguir para o segundo andar.

— Diogo?

— Sim, Carol. — Respondo ao desviar minha atenção para ela.

— Os dois já estão dormindo sobre o monitoramento dos seguranças.

— Obrigada Carol, pode tirar o restante do fim de tarde. — Acabo liberando ela e a mesma agradece antes de sair. Pego o meu celular, disco o número do Henrico e ele me atendeu no terceiro toque.

—Senhor?

—Henrico, pode tirar o dia de folga.

—É sério, senhor?

—Sim, mas se apresse, a Carol já está indo para casa.

—Obrigado, senhor.

Encerro a ligação e sorrio ao guardar o meu celular no bolso da calça, me dirijo em direção ao meu quarto. Entro no banheiro e tomo um banho frio, após isto, sigo para o closet para escolher e vestir uma roupa casual, calço os meus chilenos e quero ver o Angello que, por sinal, foi ''sequestrado'' por ela. Saio do quarto e nem sinal de Juliah, sigo para o quarto dos meninos e observo os dois dormirem tranquilamente, dou algumas coordenadas para os seguranças sobre quem pode vê-los ou sair com eles. Assim que saio do quarto, acabo trombando em Juliah e ela parece irritada pela nossa proximidade enquanto engulo seco ao sentir o seu perfume.

— Você não olha para onde anda!? — Pergunta aparentemente irritada.

— A culpa não é minha, o seu feitiço ainda não acabou. — Respondo à verdade, afinal o efeito do feitiço para não sentir a presença dela ainda não acabou.

— Ah! Claro, a culpa é minha por você ser um tapado.

— Não me desafie, Juliah. — Acabo falando e ela se aproxima mais de mim em puro desafio. — Com licença. — Digo ao me retirar antes de perder o restante da minha capacidade de me controlar. Volto para o meu quarto e pretendo me afundar no trabalho pelo resto da noite.

Não sei por quanto tempo fiquei submerso nos projetos da empresa, que só parei quando vi a mesma entrar no quarto com alguns lençóis e cobertores aparentemente novos. Viro-me na cadeira e observo a mesma começar a tirar a roupa de cama.

O RETORNO DA PROMETIDA ©Où les histoires vivent. Découvrez maintenant