XXV

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Esther não sabia porque Clarissa a estava ajudando, mas estava se achando tão linda que nem fez questão de entender

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Esther não sabia porque Clarissa a estava ajudando, mas estava se achando tão linda que nem fez questão de entender.

Clarissa levara alguns vestidos para Esther. Ela acabara por escolher um azul. A mucama que Clarissa levara consigo, fizera um elaborado penteado. 

- Tu estás linda, Esther. - disse Clarissa. - Perdoe-me. Estás linda, srta. Esther.

Esther sorriu. Simpatizara desde o primeiro instante por aquela mulher que olhava pelo reflexo do espelho. Ela se levantou do banco da pequena penteadera em seu quarto, aproximou-se de Clarissa e segurou-lhe as mãos.

- Minha fada madrinha tem todo o direito de chamar-me pelo nome.

- Então nada de formalidades entre nós, Esther. - disse ela apertando de volta as mãos sobre as dela. - Gostaria que fôssemos amigas. Gostei de ti desde o primeiro instante.

- Devo confessar que senti o mesmo, dona Clarissa. - falou emocionada. 

Esther nunca havia tido uma amiga. Nem mesmo Matilda. Quando o pai chegara em casa com uma nova mãe e uma irmã, até sonhou que Matilda seria sua amiga. Mas isso nunca aconteceu. 

- Então já que nos consideramos amigas, nada de dona Clarissa. Estamos entendidas, Esther? - sorriu.

- Muito entendidas, Clarissa. - devolveu o sorriso.

- Então vamos logo, meu marido já deve estar impaciente. A paciência não é uma de suas qualidades. - sorriu. - Ele não ficou feliz por eu ter saído a essa hora da noite. Se não nos apressarmos, Joaquim... 

E antes de Clarissa terminar a frase, ouvem batidas frenéticas na porta.

- Quer apostar quanto que é ele? - indagou divertida.

Logo Nala chegou ao quarto avisando que o marido de dona Clarissa a esperava. Clarissa deu à mais recente amiga um sorriso condescendente. 

- Eu não disse? - Esther apenas sorriu. - Vamos? - a amiga assentiu.

Ao chegarem a sala, Joaquim andava de um lado para o outro.

- Pensou que eu fugiria, senhor meu marido? - perguntou divertida.

Ele lhe deu um olhar indulgente.

- Fiquei preocupado com a sua demora, senhora minha esposa.

Joaquim não sorriu, mas o brilho de seus olhos dizia o quanto ele amava a esposa. Esther obseravara isso enquanto passara aguns dias na fazenda do casal. Era lindo de se ver a interação que tinham. O amor entre eles era quase paupável. Ela se viu desejando poder ter aquilo também.

Era uma vez... Os Alencar (FINALIZADO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora