Vou sangrando, mas vou seguindo.
Deixando a personalidade pra trás.
E é melhor que seja assim. Se eu for quem aprendi a ser, não dou conta dessa dor, de focar no essencial e manter o movimento da vida.
Se depender de minha vontade, não vou.
Da minha alegria, não vou.
Da minha tristeza, afundo.
Se prestar a atenção nos desafios que me aterrorizam à volta, paraliso.
Na dor que devora minh'alma, morro junto.
Não olho.
Não vejo.
Não sinto.
Não penso.
Vou sangrando. Vou seguindo.
ESTÁ A LER
Pensando a vida
Non-FictionDesde a adolescência, a escrita tem sido uma grande válvula de escape, uma forma de me perceber e me organizar mentalmente. ...As idéias surgirão por aqui como surgem as reflexões ao longo da vida: aos poucos, como eternos rascunhos, sendo aprofunda...