A vida me confunde, me aperta, me angustia, me esvazia, me rouba de mim mesma e eu paro para escrever.
Paro tudo.
Faço nada.
Escrevo.
Mergulho dentro de mim, vasculhando meus sentimentos, sensações, impressões, pensamentos...
De onde vem aquele incômodo? Por que vem, como chegou? Como ele é? Já o conheço há muito tempo? Por toda a vida, desde sempre? Por que continua ali? Ou é novo, desconhecido e angustia mais ainda por isso?
Escrever é me perceber.
Me desconstruir, para me refazer melhor.
Nessa regurgitofagia que Michel Melamed propôs.
E aí as coisas ficam um pouco mais claras, a vida um pouco mais leve pra se viver.
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Pensando a vida
Non-FictionDesde a adolescência, a escrita tem sido uma grande válvula de escape, uma forma de me perceber e me organizar mentalmente. ...As idéias surgirão por aqui como surgem as reflexões ao longo da vida: aos poucos, como eternos rascunhos, sendo aprofunda...