Já ouvi uma dica sobre como meditar, de que não precisamos repelir os pensamentos, apenas deixá-los vir como vierem, observá-los e deixar que se vão.
Deixar que se vão.
Podemos estar nos agarrando ao que não queremos que fique, enquanto se relaxarmos, confiarmos, respirarmos e nos desapegarmos, o pensamento iria por si só sozinho...
Agarrando-nos ao que não queremos que fique em nossa mente...
Não queremos mesmo????
Hãn???
Bingo. Eles ficam tanto porque nos agarramos a eles, talvez.
Qual o ganho em manter esse pensamento circular?
(...Ainda temos a hipocrisia de dizer que não queríamos tê-lo...)
Prazer, reconhecimento de si mesmo de acordo com quem você aprendeu que você é, do que aprendeu sobre como a vida é... ou por sentir-se confortável em meio a pensamentos, sentimentos, sensações conhecidas, não importa que sejam boas ou ruins?
Sadismo, gostar de sofrer ou porque aprendeu a se sentir vivo apenas quando está sofrendo?...
Outros motivos?
Qual o ganho?
Importante detectar essa identificação que posso estar fazendo com algo que me incomoda e aprisiona e do que digo querer me libertar.
No fundo, posso ser eu mesmo quem alimento e seguro isso em mim e em minha vida.
Por costume, por autosabotagem, por escolha, por motivos que só eu posso tentar descobrir...
Se quiser.
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Pensando a vida
Non-FictionDesde a adolescência, a escrita tem sido uma grande válvula de escape, uma forma de me perceber e me organizar mentalmente. ...As idéias surgirão por aqui como surgem as reflexões ao longo da vida: aos poucos, como eternos rascunhos, sendo aprofunda...