Drunk? cap 75 (sem revisão)

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A minha primeira providencia antes de pular para o banco do motorista foi desligar o celular, não queria correr o risco de ter que inventar uma desculpa para a Clara, por não ter aparecido para o nosso jantar, preferi deixar isso para mais tarde.
Não demorou muito e eu estava na porta da sua casa. Entrei usando a minha chave. Sim, ela tinha me dado uma copia da chave da sua casa, afinal depois de ter vindo tantas vezes aqui ao longo de um mês, era o minimo que eu poderia ter.

Entrei, e a sala estava escura, tinha apenas um feixe fraco de luz vindo do corredor, pelo qual eu segui até encontrar a porta do seu quarto aberta, e uma luz fraca iluminando o seu interior.
A primeira coisa que vi assim que atravessei a porta, foi o seu lindo, e delicioso corpo moldado por uma lingerie vermelha, de pé ao lado da cama com duas taças de champanhe nas mãos, e assim que eu a vi tão sexy, sabia que a minha noite estaria apenas começando.

-Que bom que veio amor!-sorriu, e foi impossível não acompanha-la-

-Voçe e louca!-balancei a cabeça em negação-

-Por voçe meu bem, por voçe!-se aproximou me entregando uma das taças em suas mãos-

-Victoria!

-Um brinde, a voçe, a nos, e ao seu aniversário que apesar de ser amanha, começaremos a comemorar com muito estilo hoje!... Feliz aniversário!-a olhei da cabeça aos pés-

-Obrigado!-bebi o conteúdo da minha taça de uma vez só, estava precisando. Estava realmente precisando-

 A sua boca se encontrou com a minha de forma apressada e cheia de desejo. As suas mãos retiravam apressadamente o máximo de roupa possível do meu corpo, me deixando apenas de box em poucos minutos.
Fizemos sexo de forma intensa, e cheia de tesão. O seu toque, o seu corpo, a sua boca, tudo me deixava longe, longe de tudo, completamente disperso, completamente novo.
Estar nos seus braços era como voltar aos meus vinte anos, era como sentir tudo o que senti quando estive com ela pela primeira vez.

Ela estava aninhada em meu peito, enquanto eu acariciava os seus cabelos negros que brilhavam, refletindo a luz da lua que entrava pela sua janela. Ela continuava linda, era como se o tempo nunca passasse para ela.
E o pior, ela tinha um enorme poder sobre mim, por que mesmo sendo hostil com ela ao telefone, foi impossível ser da mesma forma quando estávamos cara a cara, era totalmente diferente. Era como se eu fosse outra pessoa.

-Vai passar a noite comigo como das outras vezes?-beijou o meu peito-

-Victoria...

-Por favor amor!... Amanha voçe fica com ela, eu sei que e isso que voçe quer!

-Voçe não me entende não e?

-Não Bruno, eu não te entendo!-sentou na cama me encarando-... Eu sou o amor da sua vida, a mulher que voçe mais amou...

-Exatamente, voçe e a mulher que eu mais amei, mas agora não e mais...

-Vai me dizer que voçe a ama?

-Eu sempre te deixei isso claro!... Eu amo a Clara, eu amo a minha mulher...

-E por que caralho voçe esta aqui?... E só para me usar, para matar a saudade de me foder?

-Eu te amei muito Victoria, e ainda sinto algo por voçe, mas não e ao ponto de deixar ela para ficar com voçe!... Me desculpa!... E só uma atração forte!

-As vezes eu te odeio sabia?... Mas a sua sorte, e que mesmo sabendo de tudo isso, eu ainda tenho esperança de que voçe seja só meu novamente!-mais uma vez ela se deitou ao meu lado me abraçando-

-Voçe ainda vai querer que eu fique?

-Quero!... Voçe fica?-respirei fundo-

-Fico!... Mas eu preciso avisar ao meu segurança, ao menos ele, para que eu não chegue amanha em casa, e a swat esteja a minha procura!-sorri fraco-

My Favorite WriterWhere stories live. Discover now