I Can Not, But I Need... cap 72 (sem revisão )

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Estávamos no ultimo show no México. O pais era incrível, e eu simplesmente adorava este lugar, ainda mais a comida, era perfeita. E claro, não posso esquecer das mulheres, tinham umas mexicanas que nossa, eram muito gostosas. Porem, eu só olho, por que olhar não arranca pedaço, já tocar arranca. Um pedaço meu.
O numero da Victoria continua camuflado no meu celular, não que a Clara, mexa no meu celular, ou ate mesmo nas minhas coisas, mesmo ela tendo todo o direito disso, afinal eu mexo nas coisas dela, como celular, e notebook, não que precise obvio, mas sei la, e uma forma de confiança, tanto dela confiar em mim, e eu nela. E neste momento, eu sinto como se eu a traísse em ter o numero de celular de outra mulher no meu telefone, ainda mais sendo da Victoria, mas eu já decidi o que vou fazer, vou ligar para ela e sim, marcar um encontro, eu preciso saber, preciso ouvi-la, e saber o que ela tem a me contar, o por que ela simplesmente foi embora com ele, me deixando como deixou.
Eu sei que isso sera algo errado a se fazer, e que o melhor seria eu me sentasse, e conversasse com a Clara antes, expor o meu lado de querer saber o por que ela tinha simplesmente ido embora como foi. Mas eu acho que ela não iria gostar nada disso, assim como se eu tivesse no lugar dela não gostaria, e muito menos aceitaria.
Por este motivo, eu aproveitei um momento que ela estava super ocupada com o manuscrito, e disse que iria ate o bar do hotel tomar algo com o Ryan, e sai em seguida, mas o que eu realmente fiz, foi ligar para a Vistoria, eu precisava disso.

-Victoria?-eu liguei sem ao menos exitar, pois era exatamente isso que eu queria, e precisava fazer-

-Bruno?-ela sorriu, um som que eu sempre amei ouvir, a sua doce risada-

-Eu quero falar com voçe!

-Quando voçe quiser minha vida!-fechei os olhos com força, respirando fundo, ela me chamava assim, sempre me chamou-

-Eu estou no México, embarco amanha para Los Angeles, não sei quando poderei falar com voçe, mas...

-Eu vou ate a sua casa...

-Não!-disse apressadamente-... Vamos marcar um lugar, eu te ligo!

-Claro vida, eu estrei a sua espera!

-Victoria...

-Vic, me chame de Vic, assim como voçe fazia antes...

-Não sou o mesmo de antes...

-Nem eu meu amor!

-Victoria, não me chame mais assim!

-Tudo bem, me desculpe, e que eu estou tão feliz por ter te encontrado, e o melhor, por voçe ter me ligado!

-Eu preciso desligar!

-Bruno?

-Oi!

-Poso te mandar o endereço da minha casa em Ontário, e quando voçe quiser, pode vir me ver, e conversar comigo!

-Tudo bem!... Ate Victoria!!

-Ate Bruno!

Desliguei o celular, e não demorou muito para que o seu endereço chegasse em uma mensagem de texto. Olhando aquele endereço, eu me senti o cara mais nojento do mundo, e ainda mais quando eu decidi que iria ve-la, o mais breve possível.

(...)

Me despedi do meu publico em alto estilo, com um show maravilhoso, e uma after melhor ainda. Mesmo com tudo o que estava acontecendo, eu estava conseguindo me divertir, aproveitar da companhia da minha garota, e aproveitar as vezes que a minha cabeça estava em paz, para conseguir ser somente dela na cama, já que ultimamente, a volta da Victoria, tem me deixando um tanto quanto disperso.

(...)

Tinha exatamente dois dias que tínhamos voltado para Los Angeles, ao final dos shows da turnê. Eu tinha decidido que so entraria no livro os shows ate o México, que era onde de fato acabara a turnê. E com isso, ela estava ainda mais atarefada com a conclusão do livro, e isso a deixava muito dispersa, e ocupada, me deixando com tempo ocioso. Ocioso ate demais.
E com isso, eu acho que tomei uma das piores decisões que eu poderia tomar. Ir, ver a Victoria.

My Favorite WriterWhere stories live. Discover now