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Capítulo 13 - Tense Moment

O meu quarto era lindo, e tinha uma varanda com uma vista incrível, definitivamente entraria para a minha lista dos melhores lugares. Lista esta que acabei de inventar.

Retirei o meu sapato que estava me matando, aproveitei para tomar uma ducha rápida, e trocar de roupa, colocando uma bermuda simples bem soltinha, e uma camiseta de alça sem sutiã. Liberdade!

Olhei a hora e acabara de passar das onze da manha. Decidi pegar o notebook, e fazer um enorme sacrifício, ouvir a voz do Bruno, relatando os bastidores da produção do CD. Ô vida difícil!

Estava concentrada na minha escrita, a mais ou menos uns quarenta minutos, estava com os fones altos, por que em alguns trechos ele sorria, ou falava um pouco mais baixo deixando a sua voz extremamente sexy, e por este motivo, eu acabei aumentando para conseguir ouvir perfeitamente. Do nada senti o outro celular vibrar perto da minha coxa em cima na cama, levei um susto pegando o parelho, e vendo a palavra "Chefe" piscar como luzinhas de natal na tela.

-Al...

-Ta vendo como eu odeio chaves?-parecia impaciente. Estou a uns dez minutos batendo nesta merda desta porta, se estivesse destrancada eu já teria entrado!-Okey, será que agora eu posso chamá-lo de abusado?

-Voçe esta na minha porta?

-A dez minutos, Clara! Voçe vai abrir, ou terei que pegar uma chave mestra?

-Só um minuto, eu já vou!- desliguei por fim.

Me levantei da cama, fui ate a minha mala, e retirei de la um vestido que era o mais fácil para se colocar. Retirei a que estava vestindo, e antes mesmo de colocar o sutiã, e muito menos o vestido, ouvi novas batidas na porta.

-JÁ VOU!-terminei de colocar as peças.

Segui ate a porta arrumando a peça em meu corpo, passei as mãos nos cabelos, o enrolando no sentido das suas ondas, e a abri a porta em seguida.

-Caramba, por que você sempre demora horrores para abrir uma porta?-me encarou.

-Eu estava a vontade, não poderia abrir como estava...

-Por que não?-perguntou já entrando, e eu o olhei incrédula. Prometeria não olhar!

-Eu já ouvi a conclusão desta frase!-disse sorrindo, o seguindo para dentro do quarto.

-Já?-me encarou sorrindo.

-'"Detesto fazer promessas sem fundamento!"-disse tentando imitar a sua voz rouca e ele sorriu.

-Voçe e uma boa observadora, Clara, e eu gosto disso!-parou a minha frente. A cada dia que passa, vejo que fiz uma boa escolha para este trabalho!

-Obrigada!-disse mais baixo, sorrindo.

-Gosto quando te deixo sem jeito, você fica uma gracinha!

-Gracinha?-sorri. Nem eu uso esta expressão, e olha que sou mais velha do que voçe!

-Mas eu uso!-deu as costas entrando de vez no meu quarto, e sentando na poltrona. Você estava tão concentrada no avião mexendo neste negocio!-apontou para o meu notebook em cima da cama. Fiquei curioso para saber o que já tem!

-Não tenho muita coisa!-disse indo ate a cama, e me sentando.

-Mesmo assim, eu quero ver!-o olhei, e ele me encarava com os olhos cerrados.

-Tudo bem!

Comecei a me levantar para levar o note ate ele, mas ele se levantou primeiro dando a volta na cama, e se sentando ao meu lado. Senti o meu corpo travar ao sentir a sua pele quente tocar a minha, respirei fundo ao me lembrar que já estava a uma semana longe de casa, longe do meu marido, e isso e torturante para uma mulher casada, que tinha uma vida sexual relativamente ativa, mesmo não sendo tão satisfatória.