Capítulo 33

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Lorena 

Samyr nunca se imaginou fazendo um teste de paternidade. Ele me falou que quando tivesse outro filho ele queria ter tanta certeza que era dele que mesmo que o bebê não se parecesse com ele, ele amaria. 

Ele ta em uma situação difícil, sei só pelo olhar dele. Ele olhava pra Sofia com carinho e medo. Ele não vai ser aqueles caras ridículos que não assumem seus filhos, que assumem só os filhos da mulher que ama. Uma coisa é ridícula, essa aí. 

Sofia era morena, olhos verdes. Então acho que tem mais chance de ser do Mariano do que do Samyr, já que Jo, a mãe da menina, é loira, e Samyr também é loiro. Mas a menina pode ter puxado o gene do pai de Samyr ou do irmão de Samyr, o Gael. 

- Vai dar tudo certo.- sussurro no seu ouvido e beijo seu ombro. 

- Mariano vai assumir se for dele, disso eu tenho certeza. Ele não vai querer que a bebê passe o mesmo que ele.

- Verdade. - digo. 

O médico de Bash, por incrível que pareça, se aproxima de uma ala que não é dele. 

- Senhores, Bash melhorou por completo. - me levanto sorrindo. 

- Ele vai poder ir pra casa?- sorrio. 

- Fiquem aí, agora que sei onde seis tão é mais fácil. Ele ta fazendo exames. 

Por impulso abraço o médico e ele retribui. Quando nos afastamos, vou até Samyr e o beijo como não o beijo há tempos. 

- Vou indo.- o médico sai sorridente. 

- Parabéns. - Jo diz nitidamente forçando um sorriso. 

- Fé, só fé.- Samyr diz. 

A enfermeira se aproxima. 

- Já colhemos as amostras, o resultado saí somente amanhã.- ela avisa e saí. 

- Vamo pra casa Jo. - Jairo pede tentando pegar Sofia mas Jo se desvia. 

- Mesmo que não saibamos quem é o pai da Sofia, ela vai pra casa deles passar esse dia e consequentemente eu também. 

- A Sofia tudo bem, apesar de que ela pode não ser filha de nenhum. Agora tu não. - Alanis diz. 

- Concordo, oras, tamo aqui pela menina não por te. - digo. 

- Deixa, é só um dia. - Samyr fala olhando pra a bebê. 

Bufo. 

- Vou ir pegar meu filho. - aviso. 

- Vou contigo. - Samyr diz. 

- Fica com a Jo. 

- To fazendo isso pela menina que pode nem ser minha. Vou contigo.

Saio daquela ala e fomos pra de Bash. 

- Tava só esperando minha mamãe. - a enfermeira diz com Bash no colo. 

- PA MÃ!- Bash grita ao nos ver. 

Ele tava tão feliz, já fazia tempo que não o via desse jeito. 

Sub dono do Complexo Where stories live. Discover now