Capítulo 9

986 75 0
                                    

Lorena

Suturo o último paciente da última bomba, ele vai ficar bem, felizmente. Suspiro tirando a touca.

- Quando ele acordar da 1ml de morfina. - peço e a moça assente.

Até quando isso vai? Pra transitar pelas tuas das cidades é 1.900 dólares, isso não pode, onde está a humanidade?

(N/A: Pra quem acha que é brincadeira, não é. O fantástico entrevistou um sírio e ele falou).

- Como vai teu lance com o Raul? - Samyr pergunta tirando suas luvas com sangue.

- Tamo conversando. - tiro minhas luvas e jogo na lixeira. - Pena que não é dele que eu gosto.- suspiro provocativa.

- Ah é? - ele cruza os braços. - E de quem é?

Encaro seus olhos lindos.

- Você conhece como se conhecesse a si mesmo. - coloco a mão no seu peito, fico na ponta do pé. - E você considera lindo. - dou um beijo no canto da sua boca.

Saio rebolando do local. Adoro provocar. 

- Soltou o verbo? - Alanis pergunta sorrindo.

- Dei a indireta sim. - sorrio divertida.- Ele aparentou ficar louco. 

- Tutorial de como chegar no crush ta meninas?- rimos do modo que ela falou. 

Olho pro lado vendo Raul me encarando, dou uma piscadela e sorrio provocativa. 

- Só tem um porém... - ela me olha - Raul, acho que ele quer ficar comigo. - suspiro.

- Todos querem ficar contigo, querida. Olha só como é linda essa vaca! - dou um tapa em seu braço.

- Vi umas galinhas mortas na cidade, conseguiu fugir como? - ela ri.

- Ta falando com a capitã. - acabo rindo junto dela - Quer ficar com ele? 

- Raul? - ela assente. - Ele é bonito, mas eu gosto do Samyr, não sei se conseguiria. - suspiro pensativa. 

- Então nem chegue perto. - ela avisa. 

- Oi oi lindas. - o demônio chega. 

Não que ele seja um demônio, mas é que é uma tentação. Só quem vence é o próprio Samyr. 

- Olá. - Alanis diz sem tirar os olhos de mim. 

- Oh gente!- eles me olham esperando algo. - Tenho um paciente pra olhar, ele foi o último da última explosão. 

- Vá ser médica. - ele sorri de lado. 

Saio dali as pressas e entro na tenda dos pacientes. Não falei dela né? I'm so sorry! 

(Eu sinto muito)

Entro nela e procuro o paciente, logo acho o moreno. Se não fosse paciente eu ficaria. Meço seu pulso que ta mais baixo que o normal assim como sua pressão. Fico surpresa já que achava que ele ia ficar bem, meço de novo seu pulso na esperança de ter errado a contagem. 

Em um movimento rápido sinto meu pulso ser pressionado. Olho assustada pro paciente, ele acordo mas ta meio grogue. 

-Salved ... the wrong person. - encaro ele com medo, terrorista? 

(Salvou... a pessoa errada)

-Sir? You can release my wrist, you're hurting.  - peço. 

(Senhor? Pode soltar meu pulso, ta machucando)

- Sorry. - Ele solta.-Where is my wife?  - ele tosse. 

(Desculpe. Onde está minha esposa?)

- Lie down, you're still very weak. 

(Deite-se, ainda ta muito fraco)

- Where is my wife? - ele diz enquanto se deita. 

(Onde está minha esposa?) 

- How is she?-pergunto pronta pra anotar. 

(Como ela é?)

-She ... she has light eyes, very black hair, dark skin ... uh, she has an Indian earring and a pierncing.

(Ela...ela tem olhos claros, cabelos pretos mesmo, pele morena...uh, ela tem um brinco de índio e um piercing).

- Okay! - ele força um sorriso e saio dali.

Passei meia hora procurando, até chegar a duas que poeriam ser. Busco por um piercing pelo corpo e só um tinha. Volto ao paciente e aviso ele.

Sub dono do Complexo Donde viven las historias. Descúbrelo ahora