Capítulo 45 - Foco no Harry

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Eu vou te amar até o fim dos tempos

Eu esperaria um milhão de anos

Prometa que se lembrará de que você é meu

Querido, consegue ver através das lágrimas?

Eu amo você mais do que aquelas vadias de antes

Diga que você se lembrará

Oh, querido, diga que você se lembrará, oh, querido

Eu amarei você até o fim dos tempos

Jordana

No final do dia quando Harry, Rony e Hermione, os gêmeos e os outros mais jovens foram dormir. Deixei Remus, Tonks, Gui, Moody, o Sr. E a Sra. Weasley conversando na cozinha e subi as escadas até o corredor dos quartos. Primeiro verifiquei no quarto da Sra. Black onde ficava Bicuço, mas Sirius não estava lá, então fui até seu quarto. Bati na porta antes de ter tempo para pensar ou colocaria vários empecilhos para o que eu queria fazer: ter uma conversa séria, me certificar de que ele não faria nenhuma bobagem e ser considerada ainda mais uma chata insuportável.

— Entra — Ouvi a voz de dentro do quarto e entrei, fechando a porta atrás de mim. Sirius estava sentado em sua cama, uma cama de solteiro meio bagunçada. Olhei em volta no quarto com bastante interesse, havia um porta-retratos com a foto dos marotos na cômoda ao lado da cama, havia pôsteres de garotas de biquíni colados na parede que me fizeram franzir a testa, elas não se mexiam, então eram trouxas e Sirius as colou ali para irritar a mãe certamente, havia pôsteres de motos também. Só depois de olhar com interesse para cada detalhe do quarto que meus olhos caíram em Sirius sentado de frente para mim com uma sobrancelha erguida.

— Veio reparar no meu quarto ou tem alguma coisa pra falar? — ele perguntou mau humorado.

— Tenho uma coisa para falar — disse ignorando sua rabugice e puxei o ar. — Sobre as instruções que Dumbledore te passou.

— Ah ótimo! Preferia que tivesse vindo olhar o quarto. — Olhei aborrecida para ele, mas tentei ser paciente.

— Harry está preocupado, Six e eu também, não queremos que faça nenhuma besteira como... como sair por aí e ser pego, durante as férias dos garotos.

— Eu não sou idiota, Jordana, não vou fazer isso — ele explodiu, eu cruzei os braços séria, mas não desviei os olhos dos dele. — É só que... É uma droga passar 12 anos preso em Azkaban e agora estar preso aqui de novo nesse lugar onde nunca pertenci e não poder fazer nada para ajudar a Ordem e não me venha dizer que já fiz o bastante cedendo esse lugar como sede.

— Eu não ia dizer — eu disse e engoli em seco. Houve um silêncio tenso por alguns instantes, então não aguentando mais aquele silêncio, eu me sentei ao seu lado e fiz com que olhasse para mim. — Ok, grita comigo se quiser, mas não faz nenhuma besteira, tá? Porque eu não posso te perder de novo.

— Eu não queria gritar com você — ele sussurrou olhando para mim, mas seus olhos desviaram para meus lábios antes de acabar com o espaço entre nós e me beijar me puxando para mais perto. Seu beijo era urgente e intenso e eu correspondi da mesma forma me dando conta do quanto eu sentia falta dele, dos beijos, dos braços ao meu redor me confortando.

Me afastei com dificuldade quando o ar fez falta e me levantei afobada, andando de um lado para o outro.

— Não! Droga, droga, droga. Isso não pode acontecer, Sirius.

— Que? — ele perguntou confuso me olhando como se eu fosse louca.

— Nós, a gente, Dix, isso não pode acontecer — falei sem parar de andar de um lado para o outro. — Temos que ter foco. Da última vez que ficamos juntos Peter se tornou um comensal da morte e nem percebemos, talvez se não tivéssemos nos distraído... E tem Harry, ele...

MarotaWhere stories live. Discover now