dean | cigarettes n' rain [ 2 ]

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dedico essa parte 2 à:
Mari_GomesS2 – que não precisou me bater para que eu fizesse a parte dois, hehe 💖 e obrigada por me explicar como funcionam os testes de gravidez, eu não sei absolutamente de nada disso KKKKKKK
Srta_A_Estranha e LeticiaSofia200519 :)
e sim, eu vou falar o óbvio:
NÃO LEIA SE VOCÊ NÃO LEU O CAPÍTULO ANTERIOR!
Só mais um pequeno detalhe: A distância de Chicago até Lebanon, de acordo com o Google, é EXTREMAMENTE grande, e é claro que eu não ia ficar narrando o dia pelo qual ela ficou viajando. Então, eu fingi que foi uma viagem rápida, porque afinal isso daqui é um imagine, então vamos imaginar que a distância seja bem pequena também :)

Olho para o teste de gravidez na minha frente, chocada. Meus olhos se arregalam quando eu vejo os dois riscos no aparelho, e uma lágrima cai.
Sento no chão do banheiro e coloco meus cotovelos em cima dos meus dois joelhos, e passo as mãos pelos meus cabelos. Abro um sorriso – Finalmente um filho, algo meu, algo que ninguém poderia tirar de mim.
Me levanto e saio do banheiro, sentando logo em seguida na minha cama, a cama que era minha à anos.
Logo após Dean aparecer novamente na minha vida, eu não pensei duas vezes em voltar para ele. Ele me magoou, achou que eu iria conseguir uma vida melhor, o que aconteceu foi exatamente o contrário, mas eu não guardo rancor, ainda mais quando eu posso ter aquela vida maravilhosa de volta. Eu voltei para dentro da loja, tirei meu anel, dei para a minha ex melhor amiga que estava transando com o meu marido, e um sorriso se abriu no meu rosto. Joguei a caixinha de cigarros fora, rezando para que eu conseguisse me livrar desse vício, caso algo de "diferente" acontecesse. Fui até a minha casa, juntei minhas coisas, deixei minha parte do aluguel em cima da mesa e sai, sem olhar para trás. Steve estava trabalhando, então quando voltasse, perceberia a calmaria que a nossa pequena casa de aluguel estaria. Subi na minha Harley Davidson ( autora: meu sonho de consumo ksksksk ) e sai daquele inferno.
Eu estava pronta para voltar pra casa.
Naquela noite, a chuva não parou. De madrugada, eu estaciono minha moto do lado de fora do Bunker, e me levanto dela, com a respiração pesada. "E se ele tiver desistido?" Será? Será que Dean seria capaz de me decepcionar novamente?
Ando devagar e bato na porta escondida pelos pequenos galhos que caem sobre ela. Tremo de frio, a água da chuva sempre é bem gelada. Há uma agitação por trás da porta, eu consigo escutar cochichos e passos, até que a porta se abre. Eu o encaro, com meus olhos transbordando de felicidade e esperança, e ele entende o recado. Não fala nada, apenas me puxa para um beijo quente naquele clima frio. Eu o abraço e ao mesmo molho sua blusa fina toda, mas quem liga? Estávamos juntos de novo, e era isso que mais importava.

(S/n)? O que foi, baby? – Escuto a voz de Dean no quarto, ele havia chegado da caçada mais depressa do que eu havia planejado. – Porque você está sentada na cama, no meio do meio dia? – Ele se aproxima e coloca uma mão em meus ombros, tentando me virar, pois estava de costas para a porta. Eu insisto em continuar virada de costas, sem me mover.
— Eu senti um enjôo. – Falo, ríspida. – Eu vomitei.
— Você deve ter comigo algo diferente, algo mal feito... – Ele para e pensa por um tempo. – Eu sabia que aquela salada que o Sam inventou de fazer ontem estava com um gosto ruim! – Abro um sorriso, e dou uma risada em seguida. – Ele não sabe cozinhar, é impressionante...
— Eu tô grávida, Dean. – Coloco meu dedo na superfície de seus lábios, fazendo com que ele parasse de falar. Ele me olha, seus olhos verdes ficam mais vibrantes ainda, e ele me puxa para um abraço quente, igual ao nosso abraço de reencontro. Ele sussurra algumas coisas inaudíveis, e eu o olho, mais feliz do que uma criança quando ganha doce.
— Eu não acredito, (S/n)! Eu vou ser pai! Isso é um sonho, não é possível. – Ele lacrimeja um pouco, e eu seco as lágrimas que ainda não decidiam se cairiam ou não. Começo a chorar, sempre com o sorriso no rosto.
— Eu sei, eu sei! – Passo minha mão pelo seu rosto, acalmando-o. Ele me olha fixamente, e eu para ele.
— Obrigada. – Ele fala. – Obrigada por me dar essa oportunidade de ser pai, obrigada por estar na minha vida, obrigada por voltar para mim e, o mais importante, obrigada por fazer desse filho o nosso filho. – Sem menos esperar, eu o beijo, não com desejo, e sim felicidade. Esse era o nosso sonho, nossos planos que formávamos enquanto estávamos sem sono no meio da noite finalmente se tornaram realidade.
— Eu vou avisar ao Sam! – Ele para o beijo e me olha, feliz. Dou uma concordada balançando a cabeça e o vejo levantar da cama, saindo pela porta afora.

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