dean | can't help falling in love

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Imagine Baseado na música – "Can't Help Falling in Love"

Take my hand
              Take my whole life too
                    For I can't help
            Falling in love with you.

Era noite, na verdade madrugada. Eu estava sentada em banco na cozinha, tomando o resto de cerveja que tinha na geladeira do Bunker. Destruída por dentro, e com um sorriso falso por fora, eu não tinha mais certeza dos meus sentimentos.
Os sábios falaram e afirmaram pra mim:
"Não se envolva com Dean Winchester. Ele é um galinha que dorme todo santo dia com uma mulher diferente na cama".
E o pior de tudo é que isso é uma pura verdade.
Eu me sentia uma tola por amar ele. Por que, por que justo ele? Eu não podia evitar isso.
Será que, se eu fosse embora, eu esqueceria tudo? Seria errado largar todas as pessoas que se preocupam comigo aqui, e seguir por um caminho diferente?

Eu não poderia fazer isso. Seria como um pecado para mim.

— (S/n)? - Eu escuto uma voz me chamar, de longe.

Ah, que ótimo. Era só o que me faltava. A razão da minha dor interior me chamando. - Penso.

— Sim? - Eu digo.
— Por que você ainda não foi dormir? - Ele pergunta, passando a mão nos olhos, aparentemente cansado. - Você está bebendo?
— Acho que eu não fui dormir ainda, porque eu estou meio incerta com tudo o que está acontecendo. - Eu dou um toque nele. Será quando que ele vai perceber que eu o amo?
— Olha, eu sou o melhor psicólogo que você pode ter agora. - Ele se aproxima, sentando no outro banco. - Conte tudo para mim. Prometo que é de graça. - Ele diz, e dá uma piscadela.

Que merda. Por que ele é tão bonito? — Eu penso.

Bom, o assunto de hoje é sobre... - Será que era certo eu falar? Tenho certeza de que a noite não acabaria bem, comigo chorando e pensando: "Como fui tão tola por me apaixonar por ele?" Mas quer saber, que se dane. - É sobre meus sentimentos.
— Hm... - Ele olha para a geladeira. - Olha, esse assunto é muito complicado. Eu, por exemplo, sofro com isso.
— O que? - Eu abro um sorriso. - Mas você pega todas, nem deve ter sentimentos por uma só.
— Fiquei ofendido. - Ele diz, fazendo uma cara triste. - E sim, eu tenho sentimentos. Eu gosto de uma garota.
— Hm, qual garota? Aquela do bar de ontem ou aquela que você pegou semana passada? - Eu brinco, e tomo mais um gole de cerveja.
— Pode parar, por favor? Obrigada. - Ele diz. - Eu gosto, na verdade, eu amo essa garota desde o primeiro dia que eu a vi. Ela é tão... Delicada e ao mesmo tempo durona, inteligente e engraçada que... Eu não consigo evitar pensar nela. Nem por um segundo. Eu a amo de verdade. - Ele disse, com um brilho nos olhos, e uma certa animação.
— Uau. - Eu falo, impressionada. Como eu queria ser essa garota. Que sortuda. - Por que você não fala isso pra ela?
— Tenho medo de que ela não goste de mim. Eu não sei muito bem. - Ele olha para o teto. - Por que a gente não dança? - Ele desvia do assunto.
— O que? - Eu digo, entre risos. - Você sabe dançar?
— Claro que eu sei. - Ele se levanta, e ergue as sobrancelhas. - Isso é uma tática para impressionar as mulheres.
— Pois saiba que eu não sou de se impressionar fácil. - Eu digo. - E eu não sei dançar.
— Hm... - Ele pega um som, e o põe encima da bancada. - Que tal essa música? - Ele diz, e aperta o botão do "play".

Wise men say
Only fools rush in
But I can't help
Falling in love with you

— Isso é sacanagem. - Eu digo, me levantando. - Você sabe que eu amo essa música, mais do que tudo.
— E é por isso, que eu sei que você não vai recusar. - Ele diz, confiante. - Venha.
— Não acredito que estou fazendo isso. - Eu falo, me aproximando dele.

Nossas mãos se juntam, e nossos dedos se entrelaçam. Ele põe a mão na minha cintura, e me aproxima. Um pouco perto demais dele.

Take my hand
Take my whole life too
For I can't help
Falling in love with you

Nós dançamos suavemente, rindo e debochando um da cara do outro, sobre nenhum de nós 2 sabermos dançar.

Meu Deus, eu já estou ficando zonza de tanto girar. - Eu digo, entre risos.
— Só mais uma vez. - Ele diz, em um tom apaixonante.
For I can help... - Ele canta, e se aproxima, selando nossos lábios em um beijo calmo e verdadeiro, me surpreendendo.

Era real. Ele me amava, e eu amava ele.

— Falling in love with you. - Eu digo, ao final do beijo e da música, sorrindo.

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