sam | old friend

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"—E o que você quer fazer?
— Como assim, "o que eu quero fazer?"
— O que você pretende fazer da vida, eu quero dizer".

Vocês estavam em uma pequena rua perto do colégio, sem movimento, é claro. Sam estava segurando sua mão, te ajudando a se equilibrar em cima daquelas pequenas coisinhas amarelas que ele nunca soubera o nome.

"—Eu queria ser um advogado.
— E por que não segue esse sonho?
— Por que algumas coisas são diferentes na minha família."

Você desce e olha fixamente para os olhos meio castanhos/esverdeados de Sam.

— Você pode ser o que quiser, Sam. Se sua família não te apoia, esqueça eles. Eu te apoio.
— Uau, muito obrigada.
— Não estou brincando. Pense nisso.
— Não esta tarde demais? - Ele olha para o relógio, saindo do assunto. —Sua mãe vai ficar uma fera com você.
— E quem liga? Ela sabe que eu estou com você.
— Tudo bem então. - Ele sorri, e vocês continuam andando.

Vocês eram amigos recentes, mas pareciam que tinham se conhecido a um bom tempo atrás. Sam era novato, e provavelmente sairia da escola o mais rápido possível, devido à seu pai e a vida de caçador. Mas quem liga? Ele havia te conhecido, e para ele isso era o mais importante agora.

[...]

POR SAM

— Sam? Sammy! - Eu escuto a voz de Dean, de longe.
— Oi, o que foi? - Eu olho para Dean rapidamente, voltando à realidade e me arrumando na cadeira e olhando em volta do Bunker.
— Estou falando com você há uns 10 minutos, sobre um possível caso, e você está aí, voando. O que há de errado com você? Tá perdido aí? — Ele pergunta.
— Sono, eu sei lá. Tava pensando em algumas coisas.
— Hm, pornografia? – Ele fala e dá um sorriso malicioso.
— Ai Dean, claro que não. - Faço uma cara de desaprovação. – Não sou igual à você.
— Magoei. - Ele finge estar triste. — De qualquer jeito, eu não vou te explicar de novo sobre o caso. Vai ter que aprender com o tempo.
— Tanto faz. – Eu digo e levanto.

Nós estávamos saindo do Bunker, do jeito que estávamos para ir para a cidade vizinha, onde o "possível caso" ocorreu, quando uma outra lembrança veio em minha memória.

" — Sam, o pai volta pra casa hoje, você sabe, não sabe? - Dean fala.
— O que?
— E vai nos levar para outra cidade. Ele já encontrou outro caso lá.
— Dean ele não pode... - Ele é interrompido pelo som de uma buzina.
   — É ele. Anda logo e não atrasa, você sabe como ele fica irritado quando isso acontece. - Ele diz pegando sua mochila.
— Dean eu preciso falar com alguém. - Outra buzina.
— Vai ficar aí?
— Dean, você não entende? EU PRECISO! - Sam diz.
— Você acha que existem telefones hoje em dia pra que? Pra enfeitar? Óbvio que não, Sammy. Existem para situações como a sua agora. Depois você liga para quem quer que seja. - Dean diz, abrindo a porta.

Sam não podia embora e avisar (S/n) por apenas uma ligação. Era necessário mais do que isso. Mas ele também não podia atrapalhar John. Então, como na família o pai sempre vem a frente, ele apenas foi.

[...]

— Agentes Smith e Collins. - Eles dizem, e mostram os distintivos.

imagines • supernatural Where stories live. Discover now