sam | stanford girlfriend

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Esse capítulo é inspirado no piloto, e eu considero ele como o meu "Piloto", porque na real, eu sempre quis uma mulher caçando com os dois.
PS: Você não é Jessica, ok? Você é a namorada do Sam mas beem diferente dela.

FLASHBACK ON
Abro subitamente os meus olhos, após escutar um barulho vindo da cozinha. Era o som de armários se abrindo, provavelmente os debaixo da pia. Continuo com os olhos abertos, prestando a atenção e focando meus focos auditivos à cozinha. Escuto outro barulho, mas um diferente: eram barulhos de passos, ainda sim no andar de baixo. Levanto da cama, sem acordar meu namorado, que estava dormindo ao meu lado. Pego a minha faca, que sempre ficou escondida atrás da cabeceira, para me defender, caso seja algo maior do que imagino.
Os pequenos alojamentos para estudantes em Stanford eram pequenos, mas como tinham dois andares, é possível considerá-los grandes ao mesmo tempo.
Desço as escadas nas pontas dos pés, ainda sentindo a presença de alguém na cozinha. Olho para todos os lados a cada momento, rezando para não ser pega de surpresa. Entro na cozinha e vejo um homem, aparentemente com mais de 20 anos, procurando algo na cozinha. Ele para, provavelmente percebendo a minha presença, e me empurra com o braço para trás. Eu bato na parede mas logo vou para cima dele, que não estava armado. Eu o empurro com força para o chão e fico sobre o mesmo, apontando a faca para o seu pescoço.

— Quem é você? – Eu grito e me arrependendo depois, porque com certeza Sam iria acordar após esse escândalo.
— Uou, calma gracinha. Quem é você?
— Perguntei primeiro. – Falo, tirando o sorriso malicioso que estava sem seus lábios.
— Dean Winchester. – Dou uma leve recuada após escutar o sobrenome "Winchester" sair pela boca do loiro. – Sabe se um tal de Sam Winchester está aqui?
— Sei, ele é meu namorado. – Me levanto, e ele faz o mesmo. Ele me dá uma olhada de cima a baixo, parando nos meus seios e logo depois para o meu rosto novamente.
— Nossa, você é completamente muita areia pro caminhãozinho do meu irmão. – Ele ri, ironicamente.
— Mas que... Dean? O que está fazendo aqui? – Sam aparece na entrada da cozinha. Largo a faca na hora, tossindo para abafar o som da prata caindo ao chão.
— Ei, irmão! – Ele vai até Sam. – Estava tendo uma pequena conversinha com sua... Namorada. Quem diria em, Sam? Você namorando... Milagres acontecem mesmo.
— Quer parar de falar, por pelo menos um segundo? – Sam fala. – O que você quer?
— Conversar com você. Sem ela. – Ele aponta para mim.
— Não, se for dizer algo, diga na frente dela. – Sam vem até mim e segura minha cintura.
— Papai está caçando, e não volta para casa em alguns dias. – A expressão de Sam mudou na hora, olhando fixamente para Dean.
— (S/n), nos dê licença, por favor?

Os dois saíram e foram para fora, enquanto eu fiquei dentro da casa, escutando o máximo possível da conversa dos dois. Fala sério, Sam não pode ser um caçador! Ele é todo certo, super organizado, é do tipo "pergunte primeiro, atire se necessário" e saiu de casa para viver uma vida "normal". Bom, pensando bem, não há grande diferença entre ele e eu, já que eu também sai de casa na esperança de uma vida de estudante, um casório mais ou menos e ter uma família feliz.
Minha mãe morreu quando eu tinha 10 anos, então somos só eu e meu pai. Ele é um caçador, dos bons, para falar a verdade, e sempre quando precisa, eu o ajudo com alguma coisa.

— (S/n), eu irei precisar de sair por alguns dias. – Sam vai até o quarto, e eu o sigo.
— É por causa do seu pai? – Pergunto, me fazendo de boba. "É óbvio que era sobre o pai deles, (S/n)".
— É, iremos trazê-lo de volta para casa, já já eu estarei aqui de novo. – Ele coloca algumas coisas na mochila e me dá um beijo rápido.
— Lembre-se da entrevista!
— Estarei lá. – Ele fecha a porta.

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