Capítulo VIII

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TRRRIIIIIIIIIIIIMM

  — Que barulho chato! — Acordei desligando o despertador. — Bom, só faltam dois dias para ser sábado... Espera aí! Eu estou feliz por estar chegando o final de semana? O que está acontecendo comigo? — Pergunto-me levantando da cama e indo para o banheiro.

  Desci abismado com minha própria mente, tomei café, escovei os dentes, vesti-me e fui para escola. Meus pensamentos flutuavam à minha volta.

  "Quem poderei dar o poder dar águias?"
  "Hoje mesmo chamarei Jhulia para minha casa e contarei tudo. E talvez ela me ajude a escolher outra pessoa."

  Cheguei na escola, Jhulia me esperava.

  — Oi Miguel, como vai? — Ela perguntou dando-me um selinho.

  — Oi meu amor, vou bem e você? — Retribuí.

  — Também — ela respondeu um pouco confusa e me puxou pela mão até o canto desabitado da escola. — Temos que conversar você não acha? — Ela perguntou olhando dentro de meus olhos.

  — Eu ia te contar, juro, mas pensei que você... — Minha boca procedeu as palavras e antes que eu terminasse a frase Jhulia interrompeu-me.

  — Eu te amo! — Sua voz doce e suave estrondou meus ouvidos.

  — Que? Você me ama?

  "Eu jurava que ela falaria a respeito de meus sonhos, alucinações e sobre essas coisas surreais, mas não. Ela disse que me ama."

  — Eu te amo! Desde que te vi pela primeira vez! — Ela respondeu cabisbaixa.

  — Por quê está triste? — Perguntei levantando-a pelo queixo.

  — Eu sou uma trouxa! Quem vai gostar de mim? Esquece o que eu disse, eu sou uma idiota e... — Sua boca proferiu tais palavras de modo que eu me encantasse cada vez mais. Seus olhos encheram-se de lágrimas e eu a intorrompi.

  — Eu também te amo! — Falei firme sem mostrar delongas.

  — Você o que? — Perguntou-me surpresa.

  — Eu te amo! Por quê a surpresa? Você acha que eu te daria aquele beijo gostoso de brincadeira? — Sorri, arrancando de Jhulia algumas gargalhadas.

  — Como sabe que foi tão gostoso assim? — Ela continuou á sorrir.

  — Pra mim foi! E pra você mais ainda! Tenho certeza! — falei e seguida dou-lhe um beijo.

  Cinquenta minutos depois nós nos desgrudamos e... Brincadeira, o beijo durou no máximo 2 minutos, fomos interrompidos pelo sinal.

  — Vamos para a sala? — Perguntei.

  — Vamos! — Ela respondeu tirando o excesso de batom de minha boca.

  Bebemos água e fomos para a sala. Depois de horas estudando Jhulia perguntou-me:

  — Nós estamos namorando?

  — Estamos! — Gargalhei.

  — Então ta! – Ela sorriu e deu-me um selinho.

  A aula acabou e fomos em direção à minha moto.

  — Vamos lá em casa? — perguntei.

  — Vamos! — Ela respondeu.

  Acelerei a moto e não demorou muito já estávamos na garagem de minha casa.

  Levei-a para meu quarto e falei:

Anjo BélicoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora