Capítulo XIII

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Olá leitores e leitoras, Como vão vocês?

Espero que bem!

O que estão achando da história? Caso quiserem deixar alguma dica ou criticas construtivas, vocês podem falar!
Deixem o voto e comentários, eles são muito importante para mim!

Capítulo dedicado a todos vocês que estão me fazendo muito feliz! Chegamos a 2000 leituras! Isso é muito booooooooom!
Obrigado por tudo que vocês estão me proporcionando, se possível peço que vocês indiquem meu livro para amigos ou parentes, preciso de ajuda para divulga-lo. Desde já agradeço!
Obrigado mais uma vez e fiquem com mais um capítulo de AB! Até logo!

Cadê o Miguel???

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Capítulo Narrado Por Jhulia

Eu não conseguia acreditar na morte de Miguel, não era possível. Em todas as histórias de vilões e heróis que um dia eu ouvi, o herói nunca morria. Por quê? Por quê?

Corri até Évele que estava prestes a virar comida de dragão, puxei-a pelo braço e voamos bem rápido para a margem do rio. Por sorte avistei uma gruta não muito grande, mas que caberíamos tranquilamente. Escondemo-nos no ponto mais extremo do lugar, ficamos muito apertadas.

- Acho que ele não nos viu aqui! - falou Évele.

- Também acho que não! - retruquei triste.

- Cadê o Miguel? - minha amiga perguntou ao ver minha expressão triste.

Não respondi, apenas caí em prantos. Évele me abraçou e tentou me consolar, o que estava difícil com aquela gruta nos esmagando. Quando pensamos que tudo estava bem, o dragão deu um forte rugido que nos fez gritar. Percebendo nosso esconderijo no canto da gruta. Ele tentou pegar-nos com sua enorme pata. Arrancava as pedras de sua frente sem dificuldade nenhuma.

Gritávamos feito loucas, o bicho estava cada vez mais perto, suas unhas pretas e nojentas já estavam chegando a nosso delicado corpo.

- Ali! - gritou Évele me puxando para baixo de uma pedra que continha um estreito túnel.

Quando entramos naquele lugar, apenas olhamos para trás e vimos o dragão confuso nos procurando.

- Vai, vai! - eu falava empurrando Évele.

Depois de um bom tempo com as asas encolhidas e andando deitadas naquele túnel sinistro que mal nos cabiam, ficamos mais preocupadas ainda.

- E se isso não tiver fim? - indaguei.

- Calma amiga, agente vai consegu... - Antes que Évele pudesse terminar a frase, ela caiu sem nem perceber. Deu um forte grito que ecoou no túnel e logo depois foi abaixando o som.

- Éveleeee! - gritei vendo o fim do estreito túnel.

Chegando perto donde Évele havia caído me desesperei. Parecia um enorme buraco sem fim.

- Amiga!! - gritei em prantos. - Por quê comigo? Foi tudo por minha culpa, se eu não tivesse aberto minha boca ela não iria cair! - soluçava.

- Jhulia! - gritou um voz que ecoando no túnel.

- Évele? Não foi minha culpa, não me mata por favor! - voltei a chorar horrorizada, o fantasma de Évele havia vindo me buscar.

- Calma amiga! - ela gargalhou. - Pode pular, aqui em baixo tem água!

Anjo BélicoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora