Capítulo XXV

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  Olá leitores e leitoras!

Como vão vocês? Espero que bem!

Fiquem bem e se surpreendam com esse capítulo que está pegando fogooooo!

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  Nossa decisão estava tomada. Nós iríamos acabar com o Coração de Ouro, libertar as sombras, acabar com Admon e juntar os mundos.

  Mas uma coisa não nos favoreceu. Haviam se passado uma semana e não conseguíamos viajar.

  – Nada ainda, filho? – meu pai perguntou a me ver entrando na sala após eu chegar da escola.

  – Nada. – fiz que não com a cabeça, cabisbaixo.

  – Estou muito preocupado, pai, desde quando fugimos de Órlan não temos notícias de nada. Será que não tem outra forma de viajar? – falei ao ver minha mãe chegando à sala também.

  – Infelizmente não existe, até onde eu sei, não há formas de viajar da Terra para Ór sem ser chamado. Apenas consegui-se viajar de Ór para a Terra. – minha mãe entrou no assunto.

  – Vamos esperar mais um pouco. – pai falou abaixando a cabeça.

  – Esperar mais? O poder de Évele e Jhulia pode acabar a qualquer momento, Admon pode lançar aquela praga a qualquer momento, tudo pode acabar a qualquer momento! – alterei a voz.

  – Miguel, se acalme, vai dar tudo certo, ninguém vai acabar com nada. Não se estresse! – minha mãe gritou tentando me acalmar.

  – Mãe, você não entende que existe bilhões de vidas nesse mundo e em outros? Aquele estúpido do Admon pode matar pessoas em poucos minutos! – continuei gritando.

  – Não grite com seus pais, Miguel! É você que não está entendendo. Não há maneiras de viajar agora! E não vamos deixar o crápula do Admon matar ninguém! – minha mãe gritou mais alto que eu.

  – Falando de mim? – uma voz rouca tomou conta da casa e um vulto passou por trás do balcão que separava a sala da cozinha.

  – Para trás! – meu pai gritou empurrando mamãe e eu para o sofá.

  – Quanto tempo Marcos. – a voz suava e ecoava na casa inteira, enquanto um vulto nos rodeava.

  – Suma daqui! – meu pai gritou girando os olhos para encontrar a coisa preta.

  – Seu filho é um péssimo guerreiro... Deixou o mundo se desabar...

  – Cala a boca! Saia da minha casa agora. – papai gritava.

  Não era um voz qualquer, foi possível perceber instantaneamente do que se tratava.

  Admon.

  Meu pai tentava não tirar os olhos do vulto que nos cercava. Minha mãe levantou-se do sofá e me puxou para junto dela ao lado de papai.

  – Deixe de ser covarde, apareça! – gritei.

  O Vulto parou bem em nossa frente e um rosto sofrido, coberto por cicatrizes que chegavam até a cabeça careca, um sorriso de dentes afiados e pretos, asas secas com ossos podres, uma capa preta rasgada, um corpo forte azulado e olhos vermelhos nos encaravam.

Anjo BélicoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora