AGORA TAMBÉM NA HINOVEL
Quando Tamara conhece Dominic, ela não imagina que sua vida estaria pra sempre ligada aos seus segredos mais obscuros. E, mais, ela não imagina que estaria presa em um jogo viciante onde o amor pode ser uma carta perigosa.
Pe...
Hello! E voltaaaamoss! Quero saber tudo, maravilhosas! Já deixaram Dimitri conquistar vocês?! Se não, estamos esperando o que mesmo?! E, agora, casal maravilha com epílogo, finalmente. Então, vamos, Dom, conte!
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Eu havia implorado sobre seu corpo frio. Eu precisava que ela voltasse por mim. Eu queria que Tamara vivesse porque a ideia de que eu poderia existir em um mundo sem ela era simplesmente miserável demais para que eu pudesse suportar.
E ela havia voltado. E, mais que isso, ela havia escolhido ficar. Minha vida, meus segredos não são coisas fáceis de carregar e, ainda assim, ela os aceitou. A mulher que eu amava era, final e irrevogavelmente, minha e ninguém mais iria ousar tocá-la. E, se tentasse, eu faria com que se arrependesse.
─ Sua garota ainda não chegou? ─ A voz pertence à Dánika, minha nova Alfa.
─ Ainda não ─ murmurei, olhando o relógio no meu pulso ─, ela tem estado ocupada demais, tentando recuperar seu curso no College.
─ Entendo. Vocês conversaram sobre a mãe dela? ─ perguntou, enquanto olhávamos um conjunto de fotografias. ─ Eu li o relatório.
─ Conversamos. Ela concordou em uma conversa, mas, pediu um tempo mais sobre isso. Eu sei que ela poderá entender o que a mãe fez por ela, sei que precisam conversar, mas, não forçaria algo.
─ Sei. Você ─ começou, caminhando ao meu lado para as janelas que nos deu uma visão da noite na cidade mal assombrada ─ tem visto o Damon?
─ Atlanta ─ disse, me lembrando sobre o que ele disse. ─ Está resolvendo alguns problemas ainda pendentes. Deve estar de volta em alguns dias. Não me diga que sente falta do meu irmão, querida prima ─ provoco.
─ Ele deixou algo pendente comigo também. Você sabe, eu não curto assuntos inacabados, e não gosto de atrasos em resolvê-los ─ disse e apontou para a entrada do salão. ─ E por falar nisso, sua bela namorada parece ter nos dado o prazer da presença ─ fala, tocando meu braço e eu me viro para olhá-la. ─ A propósito, eu disse a ela que usasse algo vermelho.
Santo inferno!
─ E Abby me pediu para lembrá-lo de algo azul, tradição da família ─ lembrou, me fazendo sorrir. ─ O livro está ótimo ─ diz, deixando o beijo em meu rosto e se afastando.
─ Dani ─ chamo, fazendo-a se virar ─, dê uma chance a ele. ─ Ela sorri e continua se afastando, deixa um beijo em minha mulher e encontra os meus irmãos que também estão chegando.
─ Perdoe a demora ─ disse, com um sorriso em seus lábios. ─ Acho que Titus me odeia ─ falou, enquanto tirava alguns dos fios em seu rosto para trás da orelha. Um riso se seguiu e eu a beijei.
Deus, ficar longe dela era o inferno. Ainda que estivéssemos acordando juntos pelos últimos três meses.
