AGORA TAMBÉM NA HINOVEL
Quando Tamara conhece Dominic, ela não imagina que sua vida estaria pra sempre ligada aos seus segredos mais obscuros. E, mais, ela não imagina que estaria presa em um jogo viciante onde o amor pode ser uma carta perigosa.
Pe...
Ei, amoras! O dito esperado dia chegou. O reencontro. A descoberta. Tem cheiro de final no ar... Mas, vou deixar Dominic falar pra vocês. Comentem, muito mesmo. Ah, tenho um recadinho no final, não deixe de ler.
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O Cobra já havia entrado no sistema aéreo de Louisiana, eu sabia que agora era uma questão de tempo para que ela estivesse aqui novamente. Sabia que as coisas também estavam fora do previsto, que haviam acontecimentos que tornavam tudo mais complicado.
Tamara não sabia, mas, depois de me conhecer, de conhecer os segredos que eu permiti que ela conhecesse, sua vida jamais seria a mesma. Então, ela os aceitou. E me fez mais feliz do que jamais pensei ser. Mas, agora, ela também estava marcada, pela violência, por nossas ações, pelas consequências e, infelizmente, por sua própria consciência.
Estava no automático, eu queria tê-la entre os braços e consolá-la, dizer que não era sua culpa a forma como as coisas aconteceram. Queria reascender as chamas de felicidade em seu olhar. Então, dei as ordens necessárias, enviei uma mensagem à editora e esperei por ela.
Estava preste a deixar a sala quando o celular, providencialmente, tocou.
─ Dominic? Você está em casa? Que quantidade ridícula de segurança é essa em minha porta? ─ sim, essa era Abby, irritadiça e completamente descontrolada. Eu deveria lidar com suas perguntas, ou ter mais centenas delas em meus ouvidos.
─ Mãe ─ murmurei, tentando amenizar a situação ─, estou em casa. E a segurança é necessária ─ avisei, sem mais esclarecimentos.
─ Eu sou uma médica, Dominic. É tudo o que eu deveria ser e, como tal, o hospital é meu lugar. É onde eu deveria estar se os seus ogros de terno e gravata me deixassem sair de casa.
─ Tamara sofreu um atentado dentro da nossa casa, mãe. O lugar onde você vive, onde meus irmãos vivem, então, o que acha que eu deveria fazer quanto à segurança? ─ digo, esclarecendo a verdade apenas parcialmente, a quantidade de coisas que ela poderia saber sem comprometer-se. ─ Sinto muito por fazê-la passar por isso, mas, é onde eles ficarão.
─ E eu fiz um juramento, salvar quantas pessoas forem necessárias e, nesse momento, tem dezenas de vítimas de um acidente dando entrada no hospital. Eles precisam de mim lá, Dominic, não presa aqui. Então, sim, eu vou sair, não importa se realmente você ou seus irmãos podem entender isso.
─ Mãe...
─ Exatamente ─ disse, ainda mais irritada ─, você é o filho aqui e não eu. Resolva isso ─ mandou, saindo da linha. Abby sabe ser extremamente convincente quando quer.
─ Senhor ─ chamou um dos meus seguranças ─, o que faço?
─ Deixe-a ir ─ disse, derrotado, com certa alteração no humor ─, mas, coloque Hannah e Anton com ela, ainda que ela reclame.
