Prontas para mais um pouquinho do nosso Dom?! Comentem muito! Não dói e me alegra.
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─ Sobre a sua infância, me conte um pouco, talvez haja algo...
─ Não me teste, doutora.
─ E talvez não tenha coragem de assumir pra si mesmo que algo te fez assim. Se agarrou tanto a este homem frio que é incapaz de ser outra pessoa.
─ Eu tinha seis anos quando fui vendido para um caçador de recompensas, meu pai queria laços com... Pessoas com boas influências e achou que fosse uma boa ideia.
─ Machucaram você? – pergunta, horrorizada.
─ Não. Kozlowski dizia que eu era especial, ele me tornou seu filho, mais tarde, o filho da máfia russa. Eu sou um assassino da máfia, Dra. Foster. E eu não quero mudar, não sou assim por uma infância de abusos, eu cresci sabendo quem eu queria ser e me tornei exatamente o que sempre quis desde o começo.
***
Castiguei os meus fios pela quinta vez nos últimos minutos, não conseguia gostar de nada que eu escrevia. O último rascunho estava adequado, não bom, mas, adequado, ele seguia os caminhos que eu queria para Magnus, o personagem do livro que a editora estava me cobrando o término.
Eu queria me concentrar no meu trabalho, passar a noite escrevendo sobre algo a que eu conhecia bem, muito bem. Mas, aquela parte da história pedia algo mais. Um tipo diferente de inspiração. O envolvimento amoroso que formava o arco de ambos os personagens era extremamente necessário para o desfecho da história. Eu não sabia o que faltava, entretanto, sabia que faltava.
Não bastasse isso, Tamara não saía dos meus pensamentos. Não a forma como seus ombros estavam nus sob a camiseta negra, não a forma como aquele jeans se moldava à extensão do seu corpo atrás da ilha na cozinha e, com certeza, não era a forma como sugou o lábio inferior o deixando mais avermelhado ainda. O que estava em meus pensamentos era algo bem mais sério e complexo. Quem é ela?
Um nome apenas não era o bastante para saber tudo o que eu queria sobre ela. Então, desta forma, eu resolvi tentar uma abordagem diferente. Talvez fosse o método mais inteligente, mas, estava longe de ser o mais aconselhável. Eu não sabia o que, exatamente, me impedia de ter uma conversa decente com a minha hóspede. Mas, havia algo.
Ao contrário de mim, Abby não teve esse problema. Em nossa conversa ao telefone algumas horas antes, ela só conseguia falar no quanto a garota era adorável e em como ela seria boa para mim. Em sua cabeça casamenteira, já estávamos prontos para o "felizes para sempre". Felizmente, eu a cortei antes de começar a falar sobre os netos que ela esperava para um futuro não tão distante.
Abaixei a tela do macbook, apaguei as luzes do abajur sobre a mesa e contemplei a escuridão por alguns minutos, ouvindo os ruídos naturais que vinham de fora, então, exalei e saí do escritório. As luzes da sala ainda estavam acesas, as caixas espalhadas por ela tiravam toda a impressão e imponência que ela deveria passar, então, decidi mudar isso.
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Simplesmente Dominic - Samuell's - Livro I
RomanceAGORA TAMBÉM NA HINOVEL Quando Tamara conhece Dominic, ela não imagina que sua vida estaria pra sempre ligada aos seus segredos mais obscuros. E, mais, ela não imagina que estaria presa em um jogo viciante onde o amor pode ser uma carta perigosa. Pe...