CAPÍTULO XV

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O sábado se tornou um dia muito especial pra vocês também?! Mostrem-me isso com suas opiniões sobres os nossos pombinhos

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O sábado se tornou um dia muito especial pra vocês também?! Mostrem-me isso com suas opiniões sobres os nossos pombinhos. Agradeço muito. 

XXX

DOMINIC SAMUELL

Eu havia beijado Tamara. A verdade do que tínhamos feito era difícil, pesada, complicada e significava coisas que eu mesmo ainda não poderia mensurar. Andava de um lado para outro no meu quarto, tentando não me culpar por ter me colocado em uma situação como essa. Então, meu celular denunciou um nome que me fez sorrir.

─ Oi, meu amor! ─ digo, bobo, esperando ouvir sua voz. ─ Não deveria estar dormindo? ─ pergunto, tentando ter o mínimo de seriedade com ela. Era sempre impossível.

─ Amor? ─ responde, indignada, já posso visualizar seu semblante irritado. ─ Você se esqueceu de mim ─ acusa, magoada.

─ Não, eu não esqueci você, Júpiter ─ declaro, sério.

─ Então, quando você virá? ─ pergunta, usando sua voz dramática.

─ Eu não voltarei para New York, já falamos sobre isso. ─ Olhando em direção à porta enquanto noto a presença de algum magnetismo me arrastando para ela. ─ A segurança trará você pra casa amanhã.

─ Jura? ─ pergunta, comemorando e rindo alto. ─ Posso levar o Seth?

─ Claro, já havia dado ordens para trazê-lo! ─ Eu estava ligando o mac quando ouvi os gritos vindo de fora. ─ Júpiter, eu preciso ir! Boa viagem amanhã, agora vá dormir.

─ Tá bom ─ diz, exageradamente dramática.

Deixei o celular sobre a cama e corri para a porta, no corredor, três loucos alarmados já pareciam prestes a irromper o quarto.

─ O que está havendo? ─ Dimitri pergunta e pelo visto é o mais sóbrio do grupo.

─ Eu resolvo isso! ─ exclamo rápido.

─ Mas, qual é o problema? Posso tentar falar com ela, sabe, eu sou menina ─ Dánika diz, se esforçando para vencer os efeitos da tequila em sua mão.

─ Você é uma menina bêbada, Dánika! Vocês dois, façam-na dormir e tentem amenizar esse porre! Vejo vocês pela manhã.

─ Yes, baby! ─ Dimitri zombou, mas, tinha feições de preocupação. Acenei a ele, garantindo que resolveria, então, ele acenou de volta e seguiu os outros dois.

Preocupado, eu corto a distância entre meu quarto e o dela, respiro, profundamente, então, eu abro a porta.

Não preciso contar a forma como meu coração estava agitado no peito, mas, vê-la sofrer assim não estava entre as coisas que eu gostaria de ver novamente. Ela estava acordada, encolhida como na outra noite. Perturbada. Atormentada. E chorando.

Simplesmente Dominic - Samuell's - Livro IOnde as histórias ganham vida. Descobre agora