CAPÍTULO XL

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Capítulo antecipado, amoras. Teremos capítulo no sábado? Não tenho certeza. Se não tiver, tem na terça. Vamos fazer o que então? Torcer pra autora conseguir finalizar o livro antes disso! Como fazemos isso? Comentem aí o que você estão achando. Isso me inspira completamente.

─ Ei ─ Dimitri havia me chamado quando saímos do helicóptero

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─ Ei ─ Dimitri havia me chamado quando saímos do helicóptero. ─ Sobre o que fez, foi o necessário, não se culpe por isso. Eu sei que foi difícil para você, mas, obrigado.

─ Você também se arriscou por mim.

─ Garanti ao meu irmão que te traria viva de volta pra ele.

─ Mas e se você tivesse morrido? ─ questionei, com resistência.

─ Cumprir uma promessa é mais importante. E morrer pela família é a maior honra que alguém poderia ter.

Eu havia visto o homem, e, como Dimitri disse algum tempo antes, a necessidade. Se não o fizesse, aquele disparo pelas costas teria matado uma das pessoas que teem ajudado a me tirar desta confusão. Então, rasgando meu coração ao meio, eu destravei a arma e atirei em alguém.

A primeira sensação foi um peso nos ombros, um sentimento de poder, de poder escolher por machucar ou não fazê-lo. E eu o tinha. Eu não gostava, entretanto. Nada. E depois, alívio, por ver Dimitri bem. Seguido pela raiva, por ter que estar fazendo aquilo. E, por fim, a tristeza, a dor e a culpa.

Eu não havia dito nada durante as horas de voo, sabia que não ficaria exatamente bem com aquilo, mas, eu precisava de algo que me acalmava. Alguém, na verdade. Com quem eu poderia deixar as coisas acontecerem, sem que ele julgasse meus sentimentos sobre elas.

E, Deus, vê-lo foi como ter um gole d'água após dias no deserto. E, mais, quando seus lábios tocaram os meus, tão intenso, eu me senti incrivelmente em casa. Dominic era meu lar e onde ele estivesse era meu lugar, eu só precisava que ele entendesse isso.

Era reconfortante ter a água quente sobre meu corpo enquanto a chuva deveria estar mais forte lá fora. Esperar que ela levasse as coisas ruins seria ter muitas esperanças, mas, eu ainda queria que ela fizesse. Abri o armário de Dominic com a intenção de ter uma de suas camisas acessíveis, mas, me deparei com todas as minhas roupas lá.

─ Que cara é essa?

─ Você não vai acreditar ─ respondi à Dánika, parada na porta do quarto. Percebi-a se mexer, então, logo estava ao meu lado. ─ Como isso é possível?

─ Porra! Se eu ganhasse mil dólares por cada "eu avisei" que já disse hoje ─ diz, batendo a palma na testa. Em seguida, gargalha. ─ Bom, só passei pra te dar um beijo ─ fala, beijando o lado do meu rosto com força enquanto aperto a toalha no meu corpo ─, bem vinda de volta! E já estou de saída ─ avisou, se afastando de costas. ─ Te amo!

Eu não tive tempo de responder. Normalmente, eu não saberia o que responder. Mas, hoje eu sabia. Eu os amava. Amava cada um deles e o lugar especial que eles tinham pra mim, amava o fato de que quisessem me proteger assim.

Simplesmente Dominic - Samuell's - Livro IOnde as histórias ganham vida. Descobre agora