O pai do Ano?!

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Primeira vez que o cap sai aqui antes de sair no Nyah heheh! Bom eu não sou de fazer muitos avisos, mas gostaria de agradecer a todo o carinho, comentários e votos que a minha historia vem recebendo aqui no Wattpad! 

Queria também dizer que estou dando uma revisada nos caps pra concertar uns errinhos pra historia ficar ainda meIhor e dizer que podem se sentir a vontade pra dar dicas e criticas! No mais boa Ieitura! No fim do cap vou deixar o traiIer pra quem ainda nao viu: 


Pai do Ano?!


Naquele fim de tarde, vou pra casa com Emma e pego os álbuns de fotos que trouxe do Canadá. Com a minha baixinha no colo, vou folheando, relembrando e contando sobre a Carol. Emma a perdeu cedo demais, nós a perdemos cedo demais, mas minha filha não teria sequer as lembranças, jamais provaria as delícias que Carolina costumava preparar na cozinha, sentiria seu cheiro doce, ou a ouviria cantando sucessos brasileiros no chuveiro. Era através de mim que ela conheceria a mãe e saberia o quanto foi amada e desejada por ela, assim tomei aquilo como uma espécie de missão.

_—Aqui somos nós na Disneylândia, a sua mãe tinha muito medo da montanha russa eu a convenci a ir e ela ficou tremendo por meia hora depois de andar —Digo, mas ela parece mais interessada nas fotos com o Pato Donald. —Gosta dele não é? Quando você ficar mais velha papai te leva pra conhecer okay? Nossa como você está quente – Digo colocando a mão sob sua testa.

Verifico a sua temperatura, alias daria a um beijo de língua na pessoa que inventou o termômetro eletrônico instantâneo. Quem já tentou tirar a temperatura de um bebê, sabe exatamente do que estou falando. Voltando ao assunto, Emma estava com febre, dou o antitérmico e um banho morno, como fui instruído pelas cartilhas sobre cuidados infantis. Depois de cerca de vinte minutos a febre cede, mas as três da manha quando levanto pra sua costumeira mamadeira, Emma ardia novamente, suas bochechas avermelhadas e olhos lacrimejantes quase me fizeram entrar em pânico. A enrolo num cobertor e chamo um taxi, que demora quase vinte minutos pra chegar, quanto chegamos ao pronto atendimento, demora cerca de meia hora até que finalmente sejamos atendidos.
O médico examina minha filha entre muito choro e protesto, diz se tratar de um pequeno resfriado, mas como ouviu um pouco de chiado em seus pulmões, indica alguns exames.
Depois de mais alguns minutos de espera, somos encaminhados a um ambulatório, a enfermeira indica uma maca onde há alguns adesivos de desenhos infantis na parede, que distraem Emma enquanto a vejo preparar a seringa para retirar sangue.

Sinto minhas pernas tremerem quando pede pra que eu segure a bebê contra a maca. Já havia segurado algumas vezes para fazer vacinas, mas geralmente Emma estava bem e nem percebia a agulha. Dessa vez além de um processo mais demorado, tínhamos acabado de sair do consultório onde o médico havia enfiado aparelhos em seus ouvidos, narinas e boca fazendo com que todos os seus sentidos de alerta estivessem aguçados. No momento que a deito ela já abre um berreiro e começa a espernear, tento ser forte, mas fecho os olhos quando a enfermeira introduz a agulha no seu pequeno braço. O choro de Emma retumba nos meus ouvidos e depois da enfermeira ter que fura-la por três vezes, pois não conseguia encontrar a veia, descobri que preferia ter de fazer um exame de próstata do que ter que encarar os olhinhos de desespero dela enquanto eu tinha de segurar para que aquele "monstro de branco" a machucava.

—Pronto papai terminou! — Ela diz e eu volto a respirar.

 —Graças a Deus! — Digo confortando e os minha pequena que envolve os bracinhos no meu pescoço e segura com força.

— Os exames ficam prontos daqui a algumas horas. Precisa coletar a urina dela. — Fala me entregando um saquinho e um potinho e fico parado sem ter ideia do que fazer.

Minha vida em pequenas Escalas  [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora