5 - Ela é Minha/ Royal MC 5

Epilogo

Lisa

Black não me contou para onde estávamos indo, ele simplesmente garantiu que eu estava dentro do avião e me manteve entretida durante todo o nosso voo.

Nunca sonhei em fazer parte do clube das alturas, mas hei aqui estou eu em uma cama enorme dentro de um quarto no avião da família do meu marido, com Black em pé em frente a cama observando enquanto eu tento tirar o vestido pós casamento.

— Vai ficar aí só me olhando ou vai me ajudar a tirar esse vestido? — Pergunto, enquanto olho para ele por cima do ombro.

— Eu gosto do que estou vendo. — Ele diz.

— E eu aqui, me iludindo achando que você ia gostar mais de me ver nua. — Provoco.

— Na verdade eu te amo de qualquer jeito. — Responde, e anda até parar trás de mim. Black passa a mão pelo meus ombros, e empurra o vestido para o lado, fazendo com que ele caia aos meus pés e me deixe apenas com a minha roupa intima.

O simples toque dele contra a pele dos meus ombros, sua respiração contra o meu pescoço, são o suficiente para me deixar louca de tesão e antecipando o que está por vir.

— Black, — sussurro seu nome.

Ele não me responde em vez disso ele me pega no colo e me deita no centro da cama, em seguida ele fica ali, parado, pairando sob mim e me olhando com um sorriso no rosto.

— Nunca esperei me apaixonar. — Diz, e então me dá um beijo de leve na minha testa. — Fico feliz por ter me apaixonado por você.

— Eu também, embora eu poderia repensar a minha paixão não tiver seu pau dentro de mim logo. — Digo em tom de brincadeira, quando na verdade eu estou falando muito sério.

— Minha garota, sempre apressada. — Diz e ri.

— Falo sério Black, eu preciso que você me foda.

— Amor, eu não vou te foder essa noite, nós vamos fazer amor. E não falo isso por achar que vai ser romântico, porque eu não sei ser romântico, mas sim porque não importa como estamos fazendo isso, sempre vai ser amor. — Fala.

Black me deixa de boca aberta sempre que fala algo assim, ele pode achar que não é romântico, mas na verdade ele é e do jeito dele isso acaba sendo perfeito.

Black começa a me beijar, nossas línguas dançando sua própria dança sensual, com direito a mordida de lábio e mão correndo no corpo um do outro.

Enquanto nos beijamos, Black me levanta da cama, o suficiente para abrir o fecho do meu sutiã e me ajudar a tirar ele, arremessando o coitado do outro lado do quarto.

Aproveito e começo a passar a minha mão pelo peito dele, abrindo os botões da camisa, que está para dentro da calça, e claro que eu como a boa esposa, ajudo ele com isso, soltando o cinto e abrindo o zíper.

— Como vai ser? — Ele pergunta. — Com ou sem preliminar?

— Sem, por favor. — Digo e ele me dá um sorriso.

Ao contrário do que eu esperava, Black me deu o que poderia ser considerado uma preliminar, enquanto ele tirava as roupas dele, em nenhum momento deixou de me tocar e me fazer sentir amada.

E quando ele finalmente começou a me foder, era como se as portas do paraíso tivessem se aberto bem diante dos meus olhos.

Se a nossa foda no quarto dele foi fantástica, fazer amor com Black era um misto de sentimentos indescritíveis.