dean | classic style

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(S/n)? Você 'tá pronta? – Escuto Sam me chamar pela greta da porta. Alugamos outro quarto para mim, para que eu me sentisse mais a vontade. Ainda bem que o pagamento não era por nossa conta.

— Quase! – Eu falo em bom tom. – Espera só mais um pouquinho.

Me olho no espelho e me sinto confiante, algo que não sentia a um bom tempo. Mesmo sendo da moda de 1940, eu amei o meu vestido. Ele é [ A/U: não detalhei o vestido & sapato porque eu acho que, se é um imagine para o leitor se sentir na história, é ele quem tem que se caracterizar e etc. Pensem em um vestido de sua escolha!! ] e passo uma maquiagem leve nos olhos e um batom vermelho, já que iríamos para 1940. Deixo meu cabelo [ cor do seu cabelo ] solto, checo  mais uma vez minha maquiagem no espelho e vou até a escrivaninha pegar as luvas.

Podemos... – Perco o ar quando olho para Dean, que estava parado em frente à minha porta. Ele está usando um terno mais sofisticado, bem característico da época. Ele estava realmente maravilhoso. Não, não perdi o ar por causa da roupa, e sim por achar que era Sam quem estava parado lá, não ele. Ultimamente, eu venho sentindo coisas diferentes relacionadas a ele, e esses sentimentos não são iguais aos que eu sinto por Sam, se é que me entendem. A questão é que, eu não tenho a mínima certeza de que ele sente o mesmo, então eu não sei como agir em relação a isso. – Ir agora. – Termino a frase.

— Uou... – Ele me olha, de cima a baixo. – Como consegue ficar tão linda, mesmo usando um vestido da década de 40? – Ele abre um sorriso, e assobia logo depois, me deixando vermelha.

— Tudo bem aí, casal? – Sam diz, fechando a porta do outro quarto.

— Claro. – Dean responde, estendendo o braço em minha direção, para que eu o acompanhasse. – Precisamos de analizar todos os suspeitos do bar onde o viajante sempre ataca. Hoje será a nossa vez.

— Achei que tivéssemos um plano melhor. – Comento. – Ele é bem...

— Vago, eu sei. – Sam remenda. – Mas essa foi a única estratégia que pensamos, então, será ela. – Ele sai andando pelo corredor.

[...]

O bar estava cheio, mesmo sendo um daqueles de esquina. Trajes comuns eram usados pelas pessoas que estavam lá, o que fez com que todos comentassem sobre nosso visual. Sentamos em uma mesa que tem boa visibilidade do bar inteiro, para que conseguíssemos observar todos em nossa volta.

Eu vou tomar um pouco de ar, aqui dentro está muito abafado. – Dean fala, se levantando da cadeira.

— Tome cuidado. – Eu falo, e ele pisca em seguida. Me viro para Sam, já que há apenas nós dois na mesa.

— Quem irá te acompanhar no leilão? – Eu falo, curiosa.

— Como assim? – Ele toma um gole de cerveja.

— Nesses leilões de época, era muito comum o homem chegar acompanhado de uma mulher, na maioria das vezes sua esposa. – Eu falo. – Você entrará sozinho?

— Bom, era para eu entrar com você, mas Dean implorou tanto para ir com você, que eu senti pena do coitado. – Ele ri, provavelmente lembrando da hora em que ele implorou.

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