Final

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Azekel

6 meses depois

- Ela é tão linda, meu amor. Acho que não vou me cansar de dizer isso. - falo admirando o pequeno anjinho em meus braços. - E parecida com você.

- E pensar que uma coisinha tão pequena deu tanto trabalho assim. - Nayomi fala emocionada.

- Ela tem a cor dos meus olhos. - falo quando ela finalmente decidi abrir os olhinhos por uma fração de segundos. Estava com sono.

- Ela é perfeita, nunca pensei que faria algo tão lindo.

- Você teve minha ajuda também. - ela ri e dou nossa filha para ela segurar a contragosto, não queria perder o contato com ela. - Amo vocês duas.

- Nos também te amamos.

Ela da de amamentar a pequena Alexia que suga o peito da mãe com gosto. De vez em quando abrindo os olhinhos para espiar a mãe.

A pequena já vai fazer três meses e tem sido uma experiência muito boa e extraordinária ser pai. Principalmente ao lado da Nayomi, que tem sido incrível. A cada dia acho que estou amando mais, aliás, não tem como não amar esse anjo em forma de mulher que entrou devastando de um jeito bom em minha vida.

- Dói muito? - pergunto em relação a nossa filha que parece sugar o peito dela com força.

- Um pouco, mas nada se compara a sensação de amamentar. Essa menina é muito gulosa. - ela brinca.

Deito ao lado das duas com cuidado. Dou um beijo demorado no rosto da minha futura mulher. E fico olhando para as duas pessoas mais importantes na minha vida.

- Obrigado. - ela me olha sem entender o motivo de eu estar falando isso.

- Pelo quê? - ela franze o cenho sorrindo.

- Por ficar ao meu lado. Não achava que alguém fosse realmente me amar do jeito que você me ama, e muito menos esperava amar você loucamente a ponto do coração doer. E essa garotinha aqui só afirma o amor que sinto por você. - ela sorri emocionada e me lembro de quando a vi pela primeira vez. Não foi nada convencional, mas foi a melhor coisa que me aconteceu.

Me lembro do dia em que fui com ela reecontrar minha mãe. Foi tão importante ela estar do meu lado naquela hora. Sem ela não sei se conseguiria. Eu não achava que fosse assim, tão familiar. Era como se todos me conhecessem. Foi muito bom saber que minha mãe ainda pensava em mim, mesmo depois de tudo que eu disse e dos anos todos que se passaram.

- Você realmente é um anjo em minha vida. - digo sincero.

- Para com isso, não sou tudo isso. - ela não sabe o quanto fez e faz bem para mim. Ela definitivamente é o meu anjo.

- Ah, você é sim. Não tenha dúvidas disso. E se depender de mim, vou te prender aqui na terra para ser só minha.

- Agora você exagerou, não sou tudo isso que está falando. Eu sou apenas, eu. E se quer saber, você também foi um anjo em minha vida, quer dizer um anjo meio que do mal. Mas muito mais do bem do que do mal. Te amo do jeitinho que é, e não vejo mais minha vida sem você, aliás, eu não vivia antes de você chegar. - suas palavras me pergaram de jeito. Segurei seu queixo e a beijei profundamente até perdemos o fôlego.

O Amor De Um PsicopataOnde as histórias ganham vida. Descobre agora