Cap. 7

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Azekel

Saio do quarto atordoado e sem noção nenhuma do que estou fazendo. Eu estou a ponto de explodir, meu membro pulsa e meu corpo está em brasas. Ela me deixou fora de mim, não sei o que deu em mim para fazer isso, odeio admitir que isso foi muito bom. Não consigo tirar as imagens dela em minha cabeça. Minhas mãos formigavam, penas por tocar em seu corpo.

Tem algo em mim que grita para ser liberado.

Ando pela casa atordoado, procuro como um louco a chave do carro, até que encontro e saio em disparada para a garagem. Preciso me afastar dessa mulher o quanto antes.

Corro pela estrada sem destino certo e vou a mais de 120, sem me preocupar com nada. Eu só quero tirar essa mulher que está impregnada em meus pensamentos.

Chego em um barzinho que fica há uns 40 minutos da minha casa, que cheguei em um tempo absurdo por conta da velocidade em que eu estava.

Me aproximo sendo observado por homens mal encarados. Me sentei no banco e peço uma bebida. Olho ao redor com minha visão periférica, e o que vejo não é nada bom. Homens completamente bêbados ou desmaiados por toda parte. Eles estão tão imóveis que não se sabe se estão mortos. Há também algumas mulheres apenas de calcinhas, sentadas no colo de alguns caras de aparência horrenda. Com certeza prostitutas. O lugar todo fede a álcool, cigarro e morte. Nada aqui é agradável e parece um lugar perfeito para tirar mais uma alma podre do mundo.

Normalmente eu conheço as pessoas antes de decidir se iram morrer ou não, mas a ocasião pede isso. Preciso esquecer aquela mulher e voltar a quem eu era.

Olho um cara levando uma das mulheres para longe do bar, e começo a seguí-los. Eles sempre fazem o que querem ou fazem pior com a mulher. Eu já matei vários caras com esse mesmo perfil. Então eu não me surpreenderei se ele tentar bater nela ou fazer algo que ela não goste, é sempre assim que eles agem, como animais.

O pior é que elas se submetem a isso tudo por uns trocados.

O que estou dizendo? porque eu me importaria com isso?

Aquela mulher está me distanciando cada vez mais do que eu sou, mas isso vai mudar hoje, irei matar aquele homem e provar para mim mesmo que tenho controle de mim. Não terei piedade de ninguém.

Ando sorrateiramente e meio cambaleante por conta da bebida. Ele a leva para um lugar bem escuro e eu me agaicho e uma moita.

- Então baby, que tal você me pagar um boquete agora. - a voz asquerosamente rouca e bêbada do cara me deu enjôo, imagina então na mulher.

- Eu já disse que tem que pagar primeiro. - ela fala rude e o homem se irrita.

- Depois eu te pago sua puta agora cai de boca logo. - ela permanece no mesmo lugar.

- Eu não vou fazer de graça, e só me pagando muito bem para por esse troço em minha boca. - o cara fica transtornado e a mulher tenta se afastar, mas ele a puxa pelo cabelo.

- Você vai fazer o que eu quiser sua puta e quer saber de uma coisa, eu não vou te pagar porra nenhuma. Mulher serve pra ser usada. - ele a força a abaixar e eu saio de onde estava o assustando fazendo ele a largar. A mulher fica no chão soluçando.

- Seu imundo e desgraçado, será que você não aprendem. - dou um forte soco em seu maxilar que acho que deslocou. Ele tenta revidar me dando um soco, mas eu sou mais rápido e esquivo, dando um soco em sua barriga logo em seguida. Ele se contorce e dou uma cotovelada em suas costas fazendo com que se curve. Dou mais outra e ele cai no chão. Dou um chute em sua cara fazendo com que o seu sangue se espalhe pelo seu rosto. Iria dar mais outro, mas ele levanta o braço na tentativa de me fazer parar.

O Amor De Um PsicopataOnde as histórias ganham vida. Descobre agora