Cap. 1

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Azekel

Olho minha vítima em uma mesa afastada. Ele está comendo e se divertindo, enquanto eu apenas o observo.

Mal sabe ele o que o aguarda.

Ele se levanta, indo em direção ao banheiro. No caminho, ele olha para a bunda da garçonete e acerta um tapa em seu traseiro. Ela reclama e ele fala em um tom baixo, mas eu consegui entender perfeitamente o que seus lábios disseram, ele a chamou de vadia.

É impressionante como existe pessoas tão asquerosas no mundo.

Ele entra no banheiro e fica uns minutos por lá. Ao sair do banheiro, retorna a sua mesa, onde está acompanhado por uma moça muito mais jovem que ele. Ele susurra algo em seu ouvido, então se levantam e vão indo em direção a saída.

Essa é a minha deixa.

Saio, e sigo eles sem que me vejam. ponho uma máscara para que ninguém saiba quem sou. Eles andam por uma rua deserta, o que fica muito mais fácil para mim. A toda hora ele acaricia as partes íntimas dela. Vejo nojo e medo na expressão facial dela. Vou me aproximando a passos rápidos e em segundos já estou na frente deles, ao me verem ficam espantados.

- Escuta, seu negro sujo, eu não tenho nada para você roubar, fique com essa vagabunda, e faça com ela o que quiser. - a mulher olha para o cara com raiva, acho que por dois motivos, o primeiro é me chamar de negro sujo, por ela também ser negra, e o segundo é por ele falar que ela é uma vagabunda. Pego um maço de dinheiro do meu bolso e estendo para ela pegar, que aceita sem hesitar.

- Tenho certeza que essa quantia é maior do que ele vai te pagar. Eu não pedirei nada em troca, apenas finja que você não viu nada.

- Com prazer, e antes que me esqueça... - ela acerta um tapa certeiro nele, que tenta avançar para cima dela, mas eu o impeço dando um soco em sua barriga. Ele se contorce de dor. - isso é por me chamar de vagabunda, seu porco racista.

- Pode ir, e você não viu nada aqui, entendeu? - ela faz que sim com a cabeça, e acerta um chute em sua virilha. Sai sem nem dar ao luxo de olhar para trás. O miserável se contorce de dor, com a duas mãos na virilha.

O pego pelo cabelo e arrasto ele para um beco escuro. Um local perfeito.

Tiro minha máscara, e o encaro.

- Olhe para mim, porque esse negro sujo será a última coisa que verá antes de eu te matar. - pego um soco inglês do meu bolso, e o coloco em minha mão. Vejo terror em seu rosto, a minha expressão favorita.

- Não, por favor, me desculpa. Não quis te chamar de negro sujo. Não faz isso pelo amor de deus. - ele começa a chorar, e se mijar todo. Eu apenas rio da sua cara.

O puxo pela camisa, e acertei o primeiro soco, depois o segundo, o terceiro, quarto, quinto, sexto. Perdi a conta depois de tantas sequências de socos. Sangue espirrava para todos os lados. Quando terminei minha sequência de socos, não havia um resquício do seu rosto de minutos atrás, pois ele estava todo desfigurado. Ele tenta falar, mas ele engasga pelo sangue em sua boca.

- Bem, doutor Olavo. Quais são suas últimas palavras? - ele tenta falar novamente.

- Va...i p-para o infer...no, negro mal...dito. - pego um canivete do bolso, e desfiro vários golpes em seu pescoço. O sangue jorrar de seu pescoço.

- Meu deus. - escuto um grito abafado feminino. Me levanto todo sujo de sangue. Caminho procurando de onde saiu o grito.

Será que essa mulher não tem noção do perigo das ruas a noite?

- Seja lá quem for, péssima hora para estar aqui. - vejo um perna escura perto da caçamba de lixo. Vou a passos lentos e silênciosos. Pego a mulher pelo braço com brutalidade, e a levanto. Ela da um grito de susto. Tampo sua boca com minha mão.

O Amor De Um PsicopataOnde as histórias ganham vida. Descobre agora