Sempre Vou Te Amar 》 Book Two

✿Capítulo 18✿

LEON

Hoje é o aniversário da Lizzie, mas um na lista de desastre. Os pensamentos ruins voltaram, eles nunca se foram por completo. Tenho tentado pensar positivo, mas chega a ser impossível, vão fazer vinte dias de seu desaparecimento, seu pai veio falar comigo ontem a noite perguntando se eu tinha ideia de quem poderia ter a levado, eu já pensei tantas vezes nisso, primeiro pensei que alguém havia levado à para me extorquir algum dinheiro, mas eles teriam me ligado logo em seguida, depois pensei que um fanático religioso poderia ter feito isso, mas eles sempre se pronunciam, no entanto até agora nada.

   Comecei a me perguntar se alguém próximo teria feito isso, então percebi que não conhecia a Lizzie tanto assim, nunca falamos sobre alguém que a importunava ou sobre seus amigos, estávamos vivendo tanto no passado que esquecemos de viver o presente e desejar um futuro.

   — Sr. Perth — a detetive chama minha atenção mais uma vez. Não deixo de me perguntar se ela está tão aborrecida de olha para minha cara quanto estou de olha para sua — Nos conte o que aconteceu naquela noite — pergunta pela milésima vez.

   — Quantas vezes vou ter que responder essa pergunta — rebati. Eles podiam está gastando seu tempo procurando minha garota, mas estão perdendo seu tempo em mim.

   — Todas as vezes que for perguntado — ela pega seu bloco.

   O único motivo de ainda está aqui é que não consigo dormir, Jolie está hospedada em meu apartamento pois disse que estava com medo de ficar no dela, os pais da Lizzie estão hospedados na minha casa em Londres e nesse momento não quero coabitar com nenhum deles, não consigo conviver com aqueles olhares de reprovação, eu errei, sei que errei não preciso de alguém toda hora me relembrando disso.

   Será que ela ainda está viva?

   Gritou meu subconsciente outra vez. Tenho tentado me manter ocupado para não pensar em como a Lizzie está, mas uma pequena brecha de vazio que deixo esses pensamentos negativos aparecem.

   — Você tomou os seus remédios naquele dia? — A voz grave do detetive me desconcerta, uma sensação de vento frio toma conta de toda a sala. — Responda à pergunta.

   — O que isso tem haver?

   — Você teve mais um dos seus ataques de fúria, você não conseguiu acabar com toda a raiva e saiu com a garota. Vocês devem ter discutido durante todo o trajeto, quando ela chegou em sua casa você deve ter perdido o controle de vez, o seu vizinho disse que escutou barulhos vindo de seu apartamento naquela noite e no dia seguinte você foi visto jogando algumas coisas foras — tento interrompe-lo, mas ele levanta sua mão e continua a falar. — A briga deve ter saído de seu controle, ela deve ter visto o grande problema que estava se metendo e pediu que ficassem longe dela, você não deve ter aceitado muito bem, você provavelmente bateu nela e não conseguiu p... — Interrompi.

   — Eu nunca bateria nela — meu punho bate na mesa e o polícia ri.

   — Ela deve ter visto a bomba relógio que você é, e decidiu terminar antes que algo pior acontecesse — minhas mãos ficam em punho. Ele está tentando me provocar e estar conseguindo, tento equilibrar minha respiração para me acalmar, mas ele não cala a boca. — Vamos Leon, não se esconda de mim, acho que as aulas de kickboxing não estão te acalmando o quanto deveria, não é mesmo — meu corpo está queimando e estou fazendo o que posso para não quebra a cara dele nessa mesa.

  Me levantei, eu precisava me acalmar e se ficasse olhando para cara desses dois eu iria acabar batendo em um dele. Começo a andar de um lado para o outro para tentar me acalmar, primeiro penso no sorriso da Lizzie, meu psicólogo disse que devia me apegar em algo que me deixasse feliz e relaxado, na época disse que nada tinha esse efeito em mim, mas hoje eu tenho algo e estou preste a perdê-la se eles não fizerem nada.