✿Capítulo 6✿

76 10 0
                                    


   O clima aqui está um pouco — Muito — estranho. Desde que chegou não tem falado nada, estamos jantando agora, o silêncio está me matando, ele parece desconfortável e me olha de vez enquanto, ambos não sabemos como começa a conversa ou o que falar para tirar essa tensão e o silêncio desconfortante.

   Simplesmente não sei o que pensar, o nervosismo tomou conta de todo meu ser, foco minha atenção no meu prato de comida e brinco com as batatas. O nervosismo tirou totalmente meu apetite, preferia que ele já entrasse falando, mas, simplesmente me deu um sorriso e dei passagem, agora estamos aqui encarando nossos pratos intocados de comida com medo de olhar um para o outro. Isso não era para ser tão difícil somos amigos e falamos de quase tudo, sei que passamos cerca de dois anos sem nos falar, mas acho que isso não afetou nada.

   Gostaria de saber o que ele está pensando, um dos dois tem que tomar a iniciativa, eu já estou ao ponto de ter um ataque se ele não fala.

   — O que está pensando? — pergunto. Não sei como tomei coragem, só não aguentava mais o silêncio.

   — Em nada — ele olha para seu prato. — Talvez em como começa, não sei se seria adequado durante o jantar — ele parece mais confusa do que eu. — Eu não sei.

   — Tudo bem. — Digo. Volto à atenção para a comida que virou o meu brinquedo preferido durante esses minutos.

   — Você está com raiva de mim? — indagou. Me sinto confusa com sua pergunta.

   — Por que estaria com raiva de você? — ele pressiona os lábios antes de fala.

   — Não sei. Talvez por ter feito você beber? — Ele descansa os talheres no prato e faço o mesmo, não estou com vontade de comer, não agora.

   — Você não colocou uma arma na minha cabeça e me obrigou a beber, bebi porque quis, confio em você, poderia ter parado, mas por algum motivo continuei — estou sendo sincera, poderia ter parado, mas continuei.

   — Coloquei uma arma em sua cabeça, não diretamente, mas coloquei. Não deveria ter colocado sua confiança em mim a prova, não sei porque fiz isso, acho que já tinha bebido demais, não tem problema se você brigar comigo, o que fiz foi errado.

   — Brigar com você não vai mudar nada Leon, a vida continua, temos que seguir em frente. Se vivesse no passado culpando alguém por tudo que me aconteceu, não estaria aqui hoje — sorrio de lado, não vou brigar com ele por um motivo banal. Começo a retirar os pratos, e ele me ajuda — Não me lembro do que aconteceu, e não posso mudar o que aconteceu ambos estávamos bêbados. — completo enquanto caminhamos para a cozinha.

   — O que fiz não foi culpa da bebida — ele admite quando chegamos à sala.

   Não sei o que pensar, isso não tinha passado pela minha cabeça, ele estava bem lúcido. Isso indica que ele possa sentir algo por mim? Por que estou pensando nisso? Ele pode ter feito por impulso, eu estava lá e ele viu uma oportunidade.

   — Espera não é o que está pensando — seus olhos estão postos em mim quando me sento. — Você já estava um pouco alta, então decide levá-la para casa, chamei um taxi, quando chegamos aqui você não estava com as chaves — ele olha para o espaço livre ao meu lado, me afasto um pouco e ele se senta.

   — Depois te convenci a ir para minha casa, era melhor que ficar sentada no chão como estava. Você acabou adormecendo no caminho, não queria te acorda, então subi até meu quarto e te coloquei na cama, foi quando acordou. Seus olhos estavam tão confusos enquanto me olhavam como se estivesse tentado entender o que estava acontecendo. . . Como agora, esse olhar de dúvida — olho para baixo um pouco constrangida. Ele traz sua mão ao meu rosto e o ergueu.

Sempre Vou Te Amar 》 Book TwoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora