Sempre Vou Te Amar 》 Book Two

✿Capítulo 15✿

Gostaria de estar em casa com Leon aproveitando cada segundo a sós, mas invés disso estamos em uma casa noturna. Ele parecia empolgado quando um de seus amigos o ligou no fim da tarde, não estávamos fazendo nada, só conversando sobre o passado, sobre coisas que eu mal me lembrava, ele parecia indignado por não me lembrar de algumas coisas.

   — Vou buscar algo para bebermos — disse Leon. Confirmei e logo em seguida ele olhou para os dois homens de olhos azuis que nos observava atentamente. — De olho nela — tanto Nate quanto Luke reviram os olhos e voltam a conversar.

   Ao que parece, o namoro entre Nate e Stella acabou e me pergunto que tipo de amiga eu sou, sei que não somos próximas, mas criamos um vínculo durante as aulas. Maya não se encontra aqui e eu tenho quase certeza que também não deveria.

   A música eletrônica fica mais alta dificultando meus pensamentos, as pessoas mechem seus corpos em harmonia com a batida, como se seus corpos fizessem parte da música.

   Quando volto minha atenção para os rapazes Henry está ao lado deles.

   — Ela já tem dono — Luke grita e franzo o cenho. Quando olha para trás vejo um rapaz, ele sorri timidamente e sai.

   Olho para os três rapazes e Nate está rindo e tenho certeza que é pela cara que fiz. Me aproximo, ficando ao seu lado. Eles voltam à conversa, mas minha atenção está no DJ da noite, ele parece feliz com seu trabalho, mas não consigo pensar que isso seja um emprego permanente, deve ser só um jeito dele ganhar uma grana fácil.

   — Oi — ouço perto do meu ouvido e meu coração salta com o susto.

   — Oi?! — digo. O homem moreno a minha frente ri e estende uma bebida para mim.

   — Desculpa, mas essa aqui já tem dono — Nate grita por cima da música me puxa para entre eles. O rapaz o encara.

   — Não era o que estava parecendo — grita de volta e engulo seco. Dou um sorriso fraco e me encolho no meio dos três rapazes.

   Meu coração ainda bate aceleradamente e começo a suar frio.

   — Acho que seu namorado foi no Brasil corta a cana para ele mesmo fabricar a bebida — Nate se pronuncia fazendo todos rirem. Eu queria corrigi-lo, dizer que Leon não era meu namorado, mas eles voltam a conversar antes que pudesse falar.

   Acabo entrando na conversa deles, que não é nem um pouco interessante, eles só falam de ações da bolsa. O DJ para a música e é vaiado, mas assim que ele coloca uma batida mais calma os casais já formado essa noite começam a se agrupar.

   — Que deprimente — resmungou Nate. — Preciso beber, vou atrás do Leon — Confirmamos. Luke e Henry pedem para ele trazer uma bebida para eles.

   Pela direção oposta que Nate tomou, avisto Leon. Sorrio para ele, já ele me manda um sorriso fraco. Ele me entrega um copo fino, seu líquido é transparente contendo algumas pedras de gelo e pedaços de morango.

   — Vai gosta — sussurrou ele. — Essa vai ser a única coisa que vai beber aqui — completa e olha para os meninos. — Cadê o Nate? — Indagou.

   — Você demorou — começo e os rapazes confirma —, então, ele foi atrás de você.

   — Já voltamos — disse ele me arrastando para um lugar mais afastado e vago. — Sua amiga está aqui — franzi as sobrancelhas.

   — Que amiga — indaguei.

   — Aquela de hoje mais cedo — ele mal termina de fala e já sinto a raiva invadir meu corpo.