O plano de Félix e a descoberta de Adrien?

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Notas da Autora

Olá a todos!
Aqui estou eu com mais um capitulozinho para vocês.
Este capítulo é dedicado à minha tia Mariline.
Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!

Capítulo 19 - O plano de Félix e a descoberta de Adrien?

Pov. Marinette

A minha ideia é a seguinte:

Eu sei que o Adrien está ancioso por ver a sua mãe novamente. Pelo que eu já ouvi acerca dela, era muito simpática e uma mulher cheia de alegria.

Para se reencontrarem de novo, estou a pensar em fazer umas roupas de detetives. Para mim, uma gabardine preta com detalhes em vermelho e para o Adrien, uma gabardine com detalhes verdes. De certo modo, faziam lembrar a Ladybug e o Chat Noir, mas acho que o Adrien até vai gostar da ideia.

Talvez possamos tentar encontrar pistas sobre o paradeiro da mãe dele. Se a minha ideia não resultar, pelo menos tentámos e divertimo-nos um pouco. A nossa central podia ser a minha casa. Como ia ficar vazia durante seis meses, não ia fazer diferença nenhuma. Além disso, os meus pais deixaram-me as chaves para alguma coisa, não é?

E eu provavelmente vou fazer uma batotazinha. Durante a noite, vou transformar-me em Ladybug e tentar encontrar mais umas pistazinhas. Aproveito para fazer a ronda à cidade de Paris. Ultimamente não sei o que pode acontecer.

Vou guardar segredo até ter as gabardines feitas. Assim, deixo o Adrien curioso. Eu adoro deixar as pessoas curiosas. (Tal e qual à autora.Hihihihihi)

Depois de pensar em tudo direitinho e como deve de ser, virei-me para o Adrien.

-Eu tenho de ir para o meu quarto Adrien.-ele olhou desconfiado para mim.-O que foi? É para arrumar as coisas!

-Queres ajuda?

-Não! Quero dizer, não é necessário, obrigada.-disse eu atrapalhando-me toda nas palavras.

-Está bem. Então até logo.- disse-me ele quando saí do meu quarto.

Estava a andar pelo corredor, onde ao fundo era o meu quarto, até que vi uma pessoa muito indesejada aproximar-se de mim. Félix.

-Olá Blacky! Queres vir dar uma voltinha comigo?-disse ele com um sorriso sínico no rosto.

-Não obrigada. Se eu fosse a ti, ia dar uma voltinha para bem longe de mim. Eu já disse que não quero nada contigo, e não vou ter nada. Acabou a conversa.

-Não me podes tratar assim, Mari. Eu ainda gosto muito de ti.- Eu trata-to-te como bem entender. Ei, espera lá! Não me lembro bem do que aconteceu na noite em que te foste embora. Podes relembrar-me Félix?-ele baixou a cabeça, envergonhado.- Ah pois, não te deves lembrar. Mas eu acabei de relembrar tudo o que me disseste.

Com tudo o que tinha para dizer estava dito, eu dirigi-me para o meu quarto. Comecei a arrumar as coisas nos respetivos lugares, e quando dei por mim, não tinha usado nem metade do quarto. Aquele quarto podia ser o de visitas, mas era maior que o meu quarto mais o quarto dos meus pais juntos.

Tinha de dar alguma utilidade àqueles espaços vazios do quarto. Pensei, pensei e surgiu-me uma ideia. Em cada espaço iria pôr uma cor de tecido ou lã. Demorei algum tempo a separar os fios e tecidos uns dos outros, mas no final, o resultado foi muito elegante e organizado como eu estava à espera.

Sentei-me na secretária que havia ao lado da minha cama e comecei a desenhar as gabardines. Não as queria muito vistosas, por isso desenhei-as lisas. Só tinham alguns pormenores nas bordas. Assim, ia dar para levarmos as gabardines para a escola como se fossem normais casacos de proteção à chuva.

Reviravoltas amorosasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora