Desabafos e a ideia brilhante

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Notas da Autora

Olá a todos!
Agora devem estar a pensar: " UI, esta gaja agora escreve todos os dias!" e eu estou aqui para confirmar isso.
Eu vou tentar postar para vocês todos os dias, só não posto quando não der mesmo.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 18 - Desabafos e a ideia brilhante

Pov. Adrien

Não sei o que devo fazer. Estou com altas dúvidas. O meu coração diz para lhe ir tirar o caderno, mas o cérebro diz-me para o denunciar.

Acho que vou seguir o que me diz o meu coração. Denunciá-lo seria um golpe demasiado baixo e estúpido.

Entrei de rompante no quarto e deixei-o de boca aberta.

-A-adrien? O que fazes aqui?-disse ele escondendo o diário atrás das costas, em vão.

-Posso fazer-te a mesma pergunta. O que fazes com o diário da Mari atrás das costas?

-Tu não tens nada haver com isso. Mete-te na tua vida, mazé, oh Adrien.

-E tu começa a pensar em meter-te na tua. Não me parece que estejas a tentar ver a vida privada da Mari, nem nada do género.-disse eu irónico.

-Sai daqui!- gritou-me ele serrando os punhos.

-Nem penses nisso.- disse eu já me preparando para uma luta. Sempre que o Félix serra os punhos, é porque vai haver uma luta.

Ele largou o diário no chão e avançou para mim. Tentou dar-me um tapa na cara, mas eu desviei e dei-lhe eu o tapa na cara. Isto eufureceu-o e ele veio logo de seguida dar-me um soco na barriga, e desta vez acertou. Cambaleei uns passos para trás, mas aproveitei o balanço para lhe fazer um movimento tesoura e derrubá-lo no chão.

Tenho que admitir que apesar dos meus poderes de Chat noir terem aumentado a minha capacidade de luta, foi muito díficil de derrotar o Félix. Eu nem sei bem se o derrotei, só sei que a luta acabou com ele no chão. O meu pai chegou com a Mari atrás dele e espantou-se a ver aquela cena.

-O que aconteceu aqui? Não me digam que andaram às turras.-disse ele com um ar desaprovador.- O Félix levantou-se e pôs-se ao pé de mim a algum custo.-O que aconteceu aqui?-gritou o meu pai.

-Foi o Adrien que estava a mexer nas coisas da Marinette. Felizmente eu apareci, e ia contar-lhe, mas o Adrien começou uma luta comigo antes disso. –olhei incrédulo para ele. Como era capaz de dizer tal mentira? É normal que tive de me defender.

-Que mentiroso! Eu estava lá em baixo convosco e ouvi um barulho, por isso vim cá para cima para saber de onde vinha. Como o barulho vinha do quarto da Mari, e ela não estava lá, eu espreitei pela fechadura e vi o Félix. Ele estava com o diário da Mari na mão e procurava a chave para o abrir. Eu entrei e tentei que dovolvesse as coisas, mas em vez disso, ele quis começar uma luta comigo.- contei eu sendo sincero.

-Eu já nem sei em quem acreditar. Vou ver às câmaras de vigilância, se o Adrien espreitou pela fechadura, e aí vou saber quem tem razão. – apesar de todas as coisas que o meu pai já me fez, não posso deixar de dizer que ele é um génio. Pode não ser lá muito justo comigo, mas é nestas discussões de família.

O pai saiu do quarto e o Félix foi atrás dele, tentando convencê-lo de que eu é que tinha feito as coisas erradas, e que não era preciso ver pelas câmaras para saber isso.

Eu próprio is sair do quarto, quando senti uma pequena mão cutucar-me o ombro.

-Adrien, posso falar contigo por um instante?-eu não acreditei no que estava a ouvir. A minha Marinette queria falar comigo!

Reviravoltas amorosasWhere stories live. Discover now