Capítulo Quatorze

Start from the beginning
                                    

Ele já havia descartado o avental em algum canto da sala, junto com suas calças e sua cueca. Estávamos ambos nus e ofegantes por causa dos beijos deitados no chão da sala.

- Amor, eu prometo que na primeira oportunidade eu vou te amar bem devagar, cheio de carinho e do amor que você precisa. – ele falava enquanto mordia meu pescoço. – Mas hoje, só vou te foder forte e gostoso pra você aprender quem manda.

- Porque diabos você escolhe as horas mais inapropriadas pra fazer esses monólogos? – eu disse revirando os olhos, mas eu adorava o quanto ele falava, porque isso me deixava mais quente ainda.

Antes que eu pudesse esperar ele havia entrado em mim, de uma vez só, forte e fundo. Eu berrei com a surpresa e com a sensação que me tomou, uma dor levinha no útero. Ele saiu e entrou de novo, dessa vez mais forte. Eu berrei mais alto, dessa vez com o prazer. E assim ele começou uma série de arremetidas, e eu uma série de berros e gemidos dignos de uma atriz pornô.

- Eu acho que vou gozar. – eu falei entre um sussurro e outro, tentando levar a mão ao meu clitóris.

- Vai é o caralho! – ele disse pegando minha mão no caminho e a prendendo a cima da minha cabeça. – Você vai fazer isso só quando eu mandar e deixar.

E ele continuou me levando ao limite e saindo para me deixar frustrada e ainda mais louca por ele. Esse era o modo dele de me dizer que ele mandava, e que eu não tinha o controle de nada.

- Só porque nós ainda temos que almoçar eu vou deixar você gozar bem gostoso agora. – ele disse colocando uma das minhas pernas no seu ombro aprofundando mais a penetração enquanto uma de suas mãos fazia o caminho até meu clitóris. Não precisei de muito estimulo para me explodir em orgasmo maravilhoso, de revirar os olhos e ver estrelas.

- Henrique? – ouvimos uma voz rouca chamar na porta de entrada.

A nossa bolha se rompeu e ficamos ambos suados, olhando um para o outro.

- Henrique filhinho, me falaram que você está aí. Eu ouvi barulhos abra a porta para sua avó agora.

- Puta que pariu! – ele disse saindo de dentro de mim. – Corre para o banheiro que eu vou abrir a porta.

- É sua avó? O que eu faço?

- Tenta tirar esse ar de quem foi fodida da cara que já é um bom começo. – ele disse rindo e me beijando. – Vai dar tudo certo. Corre lá.

Nunca fiquei tão nervosa na vida. Nem quando minha mãe bancou a louca controladora, nem mesmo quando Isabelle deu aquela entrevista sobre mim. Porra era a Rainha Carlota, na porta da casa de Henrique ouvindo-me berrar enquanto ele me fazia chegar ao orgasmo.

É claro que ela tinha ouvido, acho que até a Carol lá do outro lado ouviu. Porque somos tão barulhentos? Só me dou conta disso quando acabamos, é sempre assim. Sai correndo da sala assim que Henrique levantou. Catei minhas roupas na sala e sai para o banheiro mais próximo. Só quando cheguei lá que eu descobri que eu havia deixado a calcinha perdida em algum lugar da sala.

Lavei o rosto, dei uma ajeitada no cabelo, e me limpei. Na hora que passei o papel higiênico veio um pouquinho de sangue, o que deixou claro que minha menstruação estava por vir. Coloquei a roupa mesmo sem calcinha me certificando que estava com uma cara apresentável e uma roupa um pouco desamassada.

Sai em direção ao corredor tremendo. Num mantra interno para que a calcinha não estivesse perdida no meio da sala. Assim que coloquei minha cabeça no corredor pude ver a Rainha sentada no sofá, vestida com um conjunto Chanel de saia e blazer, xadrez preto com branco, e um lindo chapéu preto ornando o look e o cabelo arrumado.

Quem Foi Que Disse? (Standby)Where stories live. Discover now