dean | you're mine

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Alguns acham que a vida de caça é fácil. Outros, que é boa e ruim ao mesmo tempo. Já eu, acho que a caça priva você de bons momentos com pessoas que estão a sua volta, e que, quando você menos esperar, você vai ser morto por um demônio ou vampiro qualquer, e vai perceber que não aproveitou nem 30% da sua vida.
Se eu sou realista? Sim. A caça também priva você de várias outras coisas, como um casamento, filhos, e de constituir uma família comum.
Essas ideias estavam na minha mente, enquanto voltávamos para o Bunker.

— Ei, por que a gente não sai? – Eu disse, colocando a bolsa em cima da mesa do Bunker.
— Por que nos acabamos de chegar, e todos nós estamos exaustos. – Sam retrucou.
— Vamos, Sam! - Eu pedi. - Se você não for, vai ficar sozinho aqui, e eu não quero que fique aí, solitário, lendo um livro qualquer ou dormindo. – Eu disse. – Nós não saímos a um bom tempo, por que não hoje?
— (S/n), eu... Eu não tô muito afim de ir não... - Sam pensou por um instante. – Mas é melhor eu ir do que ficar aqui. Vamos logo, antes que eu mude de ideia.
— Quem falou em sair? – Dean escuta e se aproxima.
— Eu mesma. Você vem?
— É claro, desde quando eu não vou? – Ele pisca.

[...]

Dean era homem, mas demorava mais do que uma mulher para se arrumar.
Dean. Dean Winchester. Eu sei que a caça priva você de algumas coisas boas, mas nesse exato momento, eu gostaria que ela me privasse de gostar de Dean. Eu estou me iludindo, obviamente. Desde quando ele iria se interessar por mim?

— Dean? Você está pronto? - Eu grito, enquanto ele descia as escadas.
— Claro.

Ele estava usando uma blusa preta simples, e uma calça. Mesmo com roupas simples, ele ainda sabe como conquistar alguém.

— Ótimo. Então vamos. - Eu disse.

Demoramos uns 10 minutos para
chegar ao bar mais próximo, e, em menos de 40 minutos, eu e Dean já estávamos bêbados.

— Ah, é por isso que eu não gosto de sair com vocês dois. – Sam disse, me olhando com certo desprezo.
— O que? A culpa não é minha se você não se diverte. – Eu sorrio, sem ter intenção de o ofender, e sim de o fazer rir.

Provavelmente amanhã eu iria acordar e sentir uma forte dor de cabeça, mas eu não ligava. A única coisa que me importava agora era aproveitar o momento. Fazia séculos que não saímos para aproveitar desse jeito, e eu não sabia qual seria a próxima vez.

— Dean, você tem um minuto? Preciso falar com você. - Sam disse, e Dean o seguiu. Fiquei sozinha, sentada e pedi mais uma cerveja para o barmen.
— Oi, tudo bem? - Um homem, de aparência da minha idade, veio até mim, e sentou no lugar de Dean, do meu lado.
— Oi! - Eu disse, abrindo um leve sorriso, empolgada.
— O que você acha de conversar comigo em um lugar melhor? - Ele disse, colocando a mão na minha coxa, descaradamente.
— Ei, acho melhor você... - Eu disse, tirando a mão dele da minha perna. Eu estava bêbada, mas não era idiota.
— Ah, qual é? Vem cá. - Ele disse, me puxando pela cintura para perto dele. - Vamos nos divertir.
— Não, para! - Eu disse, tentando me soltar, e ele não me largava.
— Aí, palhaço! Acha bonito fazer isso? – Eu ouvi uma voz vindo do fundo do bar, fazendo todo mundo paralisar e ver o que estava acontecendo. Era Dean.
— Não é da sua conta, sai daqui. - O homem disse, me puxando para mais perto dele, fazendo com que eu tentasse sair de perto dele mais e mais.
— Larga ela! Você não ouviu o que eu disse não? - Dean disse, dando um soco nele e o fazendo cair no chão.
— Ou, tá querendo se meter em encrenca? - O homem disse.
— A única pessoa encrencada aqui é você, por aparecer aqui na hora errada, no dia errado, e mexer com a mulher errada: a minha. - Dean disse, me fazendo arrepiar. Eu realmente não esperava por isso.
— Então tá. Fique defendendo a vadia aí, eu não ligo. - O homem disse, se levantando.

Agora quem se irritou mais foi eu.

— Olha aqui, se você acha que pode sair desrespeitando qualquer mulher, você está muito enganado, seu canalha nojento. - Eu disse, e dei um belo de um tapa em seu rosto, fazendo com que ele saísse correndo. Me virei para Dean.
— Obrigada, Dean. - Eu disse. - Aquilo que você disse era, verdade? - Eu disse, com medo de ele ter dito aquilo só para o cara ir embora.
— Totalmente. - Ele disse, me puxando pela cintura e me beijando.
— Eu perdi alguma coisa? - Disse Sam, se aproximando, fazendo eu parar de beijar Dean e sorrir.

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