- as pizzas já estão aqui - gritei me aproximando da porta da garagem. Entramos e eles me encararam com raiva. Menos a Emma que encarava as unhas. Tirei as fitas das bocas de todos eles e eles me encararam com mais raiva gritando. Peguei o taco e eles se calaram.
- Julia, tira a gente daqui. Estamos a quase 9 horas aqui. - Cleo disse e eu bufei.
- e não conversei com nenhum de vocês. Vamos começar. - falei e eles se encararam. - bom, primeiramente, Emma. Precisa contar pra ele. - falei e ela riu ironica.
- ele vai achar que eu sou louca, vai ficar preocupado e eu não quero isso pra ele. Não ser uma preocupação a mais na vida de uma pessoas tão boa. - falou e eu a encarei por um tempo.
- contar o que pra quem ? - Gustavo perguntou e Emma o encarou. Ela começou a chorar e soltou um gritinho.
- Emma - Breno chamou e ela o encarou. - conta - ele disse e ela gemeu baixinho com raiva.
- eu... eu sou depressiva Gustavo. Sou considerada suicida por aguns psicologos. Tenho que tomar remedios fortes e minha mãe cortou o dinheiro deles. Se eu parar de tomar eu ouço vozes e elas são más - ela disse e Gustavo a encarou por um longo tempo.
- o que ? - Gustavo perguntou e ela bufou.
- isso que você ouviu - ela falou e ele grunhiu.
- por que não me contou ? - ele gritou e ela se encolheu.
- eu... eu não queria me separar de você por você ter medo de mim e muito menos queria que você se preocupasse com algo tão inutil e ridiculo - ela disse chorando.
- deixe o cavalerismo pra depois - falei encarando o Breno abrir a boca. Caminhei até o mesmo e ele tinha a inexprissidade no sorriso psicotico. Era ridiculo porque eu tambem sorri apenas levando o corpo a frente pra encarar melhor. A cadeira baixa deixou nossos rostos no mesmo nivel de altura. Olhei Emma sorrindo e ergui seu queixo com o taco. Ela me encarou chorando e sangue escorreu pelo taco. Ela havia mordido a boca o suficiente pra sangrar demais. Breno a encarou com medo aparante e eu sorri.
Virei pro Gustavo e o mesmo ergueu o olhar da minha bunda pro rosto.
- não sente nada quando olha pra ela assim, sente ? - perguntei e ele encarou a Emma.
- sinto raiva por mentir pra mim. - respondeu e Emma abaixou o olhar. Encarei a Cleo.
- quando encara os olhos do Breno, o que sente Cleo ? Vunerabilidade ? Amor ? Paixão ? Raiva ? Desejo ? - perguntei e ela mordeu o labio abaixando o olhar. - o que sente Cleo ? - perguntei e ela grunhiu.
- eu não sei - respondeu e o encarou. - eu não o que sinto por você. Nesse momento eu só sinto o ciume me corroendo, a raiva por estar se apaixonando e deixando levar por outra. Mas eu realmente não sei se ainda estou apaixonada por você. - Cleo disse o encarando. Ele abaixou o olhar.
- eu devia me sentir mal em ouvir e me sinto um pouco, mas... muita coisa mudou Cleo. Eu não conseguia olhar nos seus olhos sempre que fazia algo de errado, e agora eu digo como se fosse algo normal. Eu não consigo me sentir como me sentia a alguns anos atras. Apaixonado. Vidrado. Eu tambem não sei o que sinto por você, Cleo. E eu ficava porque eu pensava que você fosse o meu porto seguro. Agora eu não sei nada alem de que ainda gosto de você muito. Mas não sei se é daquele jeito - ele falou chorando e ela abaixou o olhar tambem chorando. Sorri e olhei pro Gustavo.
- agora, o que sente pela Emma em geral Gu ? - perguntei e ele me encarou. Ele encarou a Emma que ria o encarando.
- na lata ? - perguntou e sorri dando pulinhos.
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O Idiota Do Meu Vizinho
Romance"- a primeira vez que te vi tudo que eu consegui pensar era que você era a imperfeita mais perfeita do mundo. Boa parte de mim acreditava que aquilo que eu sentia era uma simples alegria por ter uma amiga por perto. Percebi nesses últimos 10 anos, q...