capitulo 21 : "festa da Tabitha"

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- Gabriel, me põe no chão. - ele me encarou e revirou os olhos.

- nop - falou e eu bufei. Toquei a campanhia e a porta se abriu. Uma Tabitha sorridente apareceu e assim que ela nos olhou, seu sorriso se tornou uma cara de raiva. O pessoal passou por ela e Gabriel sorriu.

- pensei que tinha mudado de casa - Gabriel disse e eu ri. Tony apareceu e sorriu forçado.

- oi Ju, oi Gab. Não vão entrar ? - perguntou com a voz tremula. Sorri e Gab trancou o maxilar.

- amor, o que ta esperando ? Quero beber - falei e Gabriel sorriu me beijando. Ele me colocou no chão e segurou minha mão. Passamos pelo casal de irmãos e entramos. Todos encararam a porta e eu sorri.

- Jubriel, Jubriel - algumas meninas gritaram e eu revirei os olhos. Olhei pra sala e vi a merda de um palco com um D.J. tocando funk. A sala toda havia pouca mobilia e todas estavam no canto. Havia varios postes espalhados pela sala onde varias meninas dançavam.

- me diz que ela não fez isso - pedi pro Gabriel que riu.

- só relaxa - falou calmo e beijou minha mão. Bufei e fui pegar uma bebida. Peguei tres copos de cerveja e bebi tudo.

《☆》

Respirei fundo ao perceber que já estava no decimo copo. No meio de todos ainda podia ver a Fernanda se roçando no Sam enquanto ela sorria. Ele me encarava e parecia me provocar. Eu simplesmente ria da cena. Ele queria mesmo me causar ciumes, mas estava falhando feio. Sabia como ele agia longe dos outros. Ele é mais estranho que eu e Gab juntos com a Lena e o Eric. Eeu ficava com ele porque o Gab odiava ele e era engraçado ver como ele agia entre eles. Eu não brigaria com a Fernanda por ir na festa. Foda-se ela é responsabilidade da minha mãe não minha, alem disso ela sabia se cuidar, por mais que custa admitir. Ela já passou ilesa por um assalto junto comigo enquanto eu fiquei com raiva e perdi a droga do celular.

Durante todo aquele tempo passando, eu ficava rebolando na pista enquanto varios garotos tentavam se aproximar, a maioria pra provocar o Gab. Não é como se eu fosse diferente sempre beijando e dançando com os garotos olhando pro Gabriel enquanto ele pegava uma garota diferente a cada segundo. Ele sempre me encarava com ódio e algo alem disso. Ciume. Eu simplesmente sorria e mordia o labio do garoto que se ensinuava pra mim. Eu podia até estar com ciume, mas ambos sabiamos que aquele olhar de ódio era algo conhecido entre a gente e que sentiamos falta durante todo esse tempo.

As vezes eu pegava o Tony com um olhar de desejo misturado a algo alem. Ou se não encontrava a Tabitha e a Patricia me lançando olhares de ódio ao qual eu prefiria que estivesse longe de mim e nunca desejaria pra ninguem. Peguei ela encarando o Gabriel durante varias vezes enquanto dançava com alguns garotos. Mas ele simplesmente ignorava e apertava a bunda de uma biscate qualquer. Eu admito que ficava feliz sempre que via aquilo, mesmo com uma pontada de ciumes das tals biscates. Tony tentou se aproximar algumas vezes mas nunca realmente conseguia, com pessoas o parando ou eu fungindo de um lado pro outro. Era cruel mas eu sabia exatamente o que ele faria se realmente se aproximasse, e tambem sabia o que aconteceria se Gabriel percebesse o que estava acontecendo. Terminaria comigo no hospital pedindo desculpas pelo Gabriel quebrar um membro qualquer do Tony enquanto ele sorria e aproveitava a situação, enquanto Gabriel ficaria p da vida comigo e brigariamos sério.

Afastei os pensamentos e deixei meu corpo me levar ao ritmo do que varios naquele lugar realmente considerava musica. Olhei pros lados e vi o Gabriel beijando uma garota no sofá. Revirei os olhos e fui pra pista de dança depois de pegar duas garrafas de cerveja. Comecei a dançar no ritmo de um funk com uma letra escrota. Depois de metade da decima-primeira garrafa senti uma mão na minha cintura. Comecei a rebolar sem me importar e me virei. Sorri ao ver o Tom me encarando. O beijei sem me importar e depois me separei dele voltando a dançar. Depois de um tempo senti minha pele grudar de suor e sai da pista de dança. Fui pro banheiro e fechei a porta. Me olhei no espelho e sorri agradescendo por passar só um batom rosa claro. Lavei o rosto e tirei os bricos o colocando na bolsinha. Prendi o cabelo e lavei meu pescoço cheio de suor. Sai do banheiro e sentei no sofá com uma bebida na mão. Alguem sentou do meu lado e eu sorri.

O Idiota Do Meu VizinhoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora