11 - Quem venceu a aposta?

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- Por quê? - perguntou, Ames exasperada.

Como ele pôde simplesmente desmerecer tanto o trabalho de Anne desse jeito?

Tudo bem que ele está irritado, com algo que ainda não entendi bem, mas tenho quase certeza que é comigo, de qualquer jeito.

Por que trata a pobrezinha da Anne dessa forma? Ela se esforçou tanto nessa matéria, para ele simplesmente dizer "horrível".

Ah que homem abominável!


- Já chega America! - ele irritou-se, apontou o dedo a ela, acordando-a de seus devaneios. - Na minha sala, agora!

Ele levantou-se, deixando pares de olhos confusos, e agitados, mediante ao surto dele.

America, controlou uma risada, e recolheu seus papéis, e caminhou até a porta. Não que ela não o respeitasse, mas estava mais do que óbvio que Maxon queria conversar com ela sobre alguma coisa. Se é que podemos chamar de "conversa", ela tinha certeza que começariam mais uma briguinha-de-casal-não-casal.

- America, - chamou, Anne, assustada, segurando-a pelo braço - Está tudo bem?

- Não se preocupe... Estamos apenas... hm, - parou, pensativa - Nós amando? - sorriu, brincalhona.

- Você surtou de vez? - perguntou, alarmada Mary. - É claro que eu imaginava que algum momento você enlouqueceria...

- Preciso ir... Vai que dessa vez consigo meu objetivo de vida... - sorriu ainda mais, não se preocupando nem um pouco, com a discussão que estaria por vir.
America sorriu, e abriu a porta, deixando eles perdidos nos próprios pensamentos.

- Mas afinal... quem venceu a aposta? - perguntou, curiosa Kriss.

- America pode ser demitida. Então foi Maxon. - respondeu um.

- Mas, foi Maxon que surtou primeiro, então foi America. - falou, outro.

- Ai! Ai! - falou, confusa Anne - Isso tá muito complicado, é melhor darmos isso como empate.

America riu baixinho de si mesma, quando abriu a porta de Maxon, primeiro lembrou-se de todos os momentos que colocou as mãos naquela porta, e como aquilo um dia era tão importante para ela.

Não que agora não fosse, mas parecia que depois de conhecer a sensação de ser envergonhada na frente de uma mulher tão desprezível como Celeste, fez o verdadeiro "eu dela" aparecer como devia.

Ela prendeu o cabelo, em um rabo de cavalo, e passou o brilho que carregava nos lábios.

- O que você pensa que estava fazendo?! - gritou, Maxon, exaltado.

America, respirou fundo, sentindo suas pernas balançarem. Estalou os dedos, e sorriu.

- Ficando ma-ra-vi-lho-sa. - sorriu, dando de ombros.

Ele sentiu o rubor subir.

- Refiro à reunião... - ele revirou os olhos, cansado, escondendo o rosto dos olhos astutos de America.

Se Um Dia Eu Fosse O MaxonWhere stories live. Discover now