Em Comum.

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— Você quer me matar do coração? — perguntei
— Eu estou falando sério. — falou ele seriamente diretamente à mim — Já temos tudo: o amor, a certeza do que queremos, condições suficientes e você ainda estaria me ajudando.
— Isso não vale. Brincando com o meu psicológico. — falei rindo.
— Você ainda não me respondeu.
— Essas coisas não são assim, Murilo. Nem as alianças você comprou. — Falei brincando.
— Quem disse que não? — disse ele seriamente.
Ele se levantou e seguiu até o banheiro, poucos segundos depois volta ele com algo em mãos.
— Aqui está — disse ele ainda em pé — Diego, você quer casar comigo?
Eu congelei, pensei que a coisa não era séria até ver Murilo ajoelhado na minha frente com uma caixinha de uma joalheria aberta com uma aliança grossa encravadas com pequenas pedras brilhantes.
— Agora tive certeza de que você quer me matar do coração. — falei eu ainda surpreso — É claro que eu aceito!
No mesmo instante ele se levantou e fez questão de colocar a aliança em meu dedo e em seguida me encheu de beijos, carícias, toques, mais beijos e por fim a noite que teve seu momento turbulento, terminou em uma linda noite de amor.

   Na manhã seguinte acordei sentindo uma dor forte na cabeça e tomei um remédio. Murilo estava desmaiado na cama e com pena não o acordei. Desci para cozinha e tomar café.

— Bom dia, vó.
— Bom dia! — respondeu ela enquanto terminava seu café. — Murilo dormiu aí?
Assenti com a cabeça do no mesmo instante senti uma pontada forte na cabeça e soltei um gemido.
— O que aconteceu? — perguntou minha avó preocupada.
— Apenas uma dor cabeça.
— Toma um paracetamol! — falou ela
— Já tomei!
— Se continuar, você procura um médico. Se quiser, eu vou com você.
— Tudo bem, daqui a pouco passa.
Voltei para o quarto e me deitei ao lado de Murilo de novo e fechei os olhos a dor estava lancinante. Murilo me envolveu com os braços onde me aninhei e peguei no sono.

Acordei horas depois e a dor já havia passado, Murilo não estava mais ao meu lado e eu nem fazia noção da hora.
  Peguei meu celular e já havia passado a hora do almoço, desci as escadas e não tinha ninguém em casa, voltei para o meu quarto e achei um bilhete de Murilo escrito: "Volto já! Já estou sabendo da dor de cabeça, espero que melhore e se não melhorar, me ligue e te levarei ao médico."

"Que povo exagerado" — foi o que pensei.

Continuei no quarto assistindo TV, nao liguei para Murilo por não querer incomodá-lo, aliás ele havia dormido comigo.
  As horas foram passando e eu nem percebi. No início da noite, Murilo chegou em minha casa.

— Você tá bem? — perguntou ele.
— Estou sim! — respondi.
— Não sentiu mais dores durante o dia?
— Não! Estou bem, juro.

Pedimos pizza e ficamos assistindo coisas aleatórias na TV.

— Quando você volta pra São Paulo? — perguntou ele
— Ainda não sei, mas acho que daqui a dois dias.
Uma forma entristecida tomou conta do seu rosto, acariciei o rosto dele. Ao levantar mão notei a aliança no meu dedo e me veio na hora o momento em que ele me pediu em casamento e nem acreditei.
Alisei a aliança e ele riu.
— Vai ficar tudo bem — falei. — Vou resolver isso.
— Acredito em você. — disse ele pegando minha mão e a beijando e vi uma aliança idêntica à minha em seu dedo anelar e ri.

Bom, vi os comentários de alguns leitores sobre a demora na postagem dos capítulos e por meio deste capítulo venho explicar:

Eu ando muito ocupado ultimamente por motivos de: Trabalho, alguns problemas pessoais e também por estar escrevendo mais duas histórias. Não sei se alguns de vocês perceberam, mas eu tinha uma segunda história publicada e a retirei, pois quero terminá-la. A terceira história ainda está bem no início e quero postá-la assim que terminar de postar Em Comum (que faltam poucos capítulos para estar concluído). Aí algumas pessoas perguntam: "Mas e aí, o que tem haver com Em Comum?"... Eu gosto de postar os capítulos de Em Comum com um "suspense" para deixá-los com vontade e ansiedade de saber o que vai acontecer no próximo e manter a história interessante. Isso requer criatividade e paciência para escrever e reescrever, ler e reler, tempo (principalmente) que como citei acima, não ando tendo muito.

  Mas fiquem tranquilos, eu não deixarei vocês na mão e se vocês não sabem, eu leio TODOS os comentarios. Hahahah
             Espero que me entendam!

Beijos, Lucc ;)