Sermon

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HI SWEETIES!! (Ally's voice)

PRIMEIRAMENTE QUERO AGRADECER PELOS 1K DE VISUALIZAÇOES, VOCÊS SÃO DEMAIS!!

Agora, aproveitem o capítulo, sei que está pequeno mas prometo que vou recompensar vocês muito em breve.

***

Camila POV;

Deixei a água gelada do chuveiro cair pelo meu corpo. Fiquei de olhos fechados enquanto escorregava o sabonete pela minha pele. Meu pensamento viajava, pensava nas noites com Lauren, mas, logo sentia raiva dela, e começava a lembrar de Vero. Foi tão bom, ela era tão linda, quente, sensual. Ela quem? Eu me perguntava novamente, Lauren ou Vero? O que estava acontecendo comigo? É desesperador.

Antes de concluir meus pensamentos, a porta do banheiro fez barulho, e Vero entrou. Nua. Ela abriu a porta do box e não deu-me tempo de pensar em mais nada. Abraçou-me com tanta vontade. A água começou a passear pelos nossos corpos grudados, enquanto trocávamos beijos inflamados de desejo. Era o que movia cada gesto nosso, nossas mãos desesperadas tocando-nos sem nenhum pudor. Apoiei-a na parede e desci até que minha boca encontrasse o seu sexo, Vero colocou uma de suas pernas sobre o meu ombro e assim minha língua entrou dentro dela com facilidade. Antes de Vero gozar, coloquei meus dedos dentro dela e a penetrei com força, ela gemeu mais alto e gozou inundando minha mão e minha boca. Continuamos tomando banho e nos tocando por horas.

- Eu nunca vou te esquecer – Disse ela no meu ouvido.

- Você não tem mesmo que me esquecer, tem que ficar comigo.

- Vou voltar pra Los Angeles, Camila.

- Não pode ficar? Até o fim do ano, quem sabe? – Fitei-a decepcionada.

- Você quer mesmo que eu fique? – Disse desconfiada.

- Claro! – Beijei-a. Desliguei o chuveiro, e apanhei a toalha.

- E a Lauren?

- Ela é um caso perdido pra mim.

- E se ela pedir pra você ficar com ela? - Estava insegura, o que fazer numa hora como essa?

- Ela não vai fazer isso – Envolvi a toalha no seu corpo.

- E se fizer? – Segurou meu rosto para fitar meus olhos – Diz, Camila.

- Eu não sei – Desviei o olhar – Agora quem não quer sou eu – Disse.

- Vou conversar com o meu pai pra ficar aqui mais um pouco – Abraçou-me calorosamente. Eu me sentia tão segura nos seus braços.

***

Cheguei em casa depois das cinco da tarde. Aproveitei que minha mãe não estava. Deixei um bilhete colado na geladeira informando que eu havia chegado. Depois tranquei-me no meu quarto. Coloquei meu celular para carregar e deitei-me na cama. Não, joguei-me mesmo, e apaguei. Acordei às nove da noite com meu pai esmurrando a porta do quarto.

- Pronto. Mais sermão – Pensei. Abri aporta sonolenta, quase tropecei nas minhas próprias pernas.

- Oi papa – Disse bocejando.

- Na sala em um minuto. - Disse e deu-me às costas. Nem viu a meia continência que ensaiei. Ele estava com cara de poucos amigos.
Mama estava na sala também, sentada em uma poltrona ao lado da tv.

- Pronto – Disse. Não fiz questão de esconder minha insatisfação.

- Sente-se – Disse sério – Precisamos ter uma conversa.

- Papa, Mama... – Me antecipei - Eu já sei sobre o que querem conversar, mas, olha, eu sei que errei. Esqueci de avisar, só que, não vou fazer mais isso, está bem? Prometo.

- Você só tem dezessete anos! Não pode ficar por aí fazendo o que bem quiser. – Continuou sério. Agora sério e bravo. Quando que ele iria perder aquela oportunidade? Foi besteira gastar o meu latim, antes tivesse ouvido o esporro dele primeiro.

- Ela também não foi à escola hoje.

- Poxa, mama! Não dificulta – Disse fitando-a – Perdi a hora. Já faltei outras vezes e vocês nem ligaram.

- Me diga. O que está havendo com você? – Disse ele.

- Estava querendo compreender-me nessa altura do campeonato? Não. Ele queria armas para usar contra mim – Pensei – Eu... Eu, estou namorando – Disse.

- Um menino finalmente? - Ele quis saber. Até sorriu.

- Claro que não, pai! Estou namorando a prima da Dinah – Disse segura.

Meu pai levantou-se transtornado.

- E você diz isso com essa naturalidade? Quer nos enlouquecer!

- Mas que coisa! Eu não disse nada que o senhor já não soubesse – Continuei calma.

- Quem é essa menina? Quantos anos ela tem?

- Já disse, ela é prima da Dinah. A Vero tem 21 anos. Não sei o signo dela, nem o RG ou CPF. Satisfeito? – Disse sem paciência.

- Então... – Pensou por uns instantes – Ela é maior de idade, essa menina está virando a sua cabeça – Disse seguro.

Eu ri, não resisti. Se fosse a Lauren, ele diria o que? Que ela era aliciadora de menores, não é mesmo?

- Para com isso pai! – Eu estava cansada, doida para encerrar aquela conversa.

- Temos que tomar uma providência – Disse fitando minha mãe que ficava sempre calada quando o assunto era minha condição sexual – Você vai se libertar disso. – Disse persuadido – Nem que eu tenha que...

O que ele estava pensando em fazer? Providência? Meu pai não estava no seu juízo perfeito. Bom, eu tinha algumas opções. Deixa eu ver, o que eu podia fazer? Me anular definitivamente. Mentir, e fingir viver a vida que eles queriam pra mim. Manter minha posição sabendo que estava magoando-os.

- Ei, pai! – Disse – Não vem com esse papo evangélico pra cima de mim. – Levantei-me – Quer tomar providências? Pois bem, pode me prender dentro de casa, pode me dar uma surra, me internar numa clínica, ou até me levar para um culto de libertação numa dessas igrejas evangélicas – Sorri por entre os dentes, não acredito que disse essa última frase. Bom, nada contra as Igrejas Evangélicas. – E sabe do que vai adiantar tudo isso? – Continuei meu discurso – Nada! Absolutamente nada! Vou continuar gostando de mulheres, queira o senhor ou não.

Meu pai baixou a guarda literalmente. Baixou a cabeça também. A mama? Calada, como sempre. E eu? Arcando com as consequências por ter escolhido a ultima opção, apesar da incompreensão dos dois, é muito triste vê-los tão decepcionados com sua única filha.

- Você vai quebrar a sua cara, Camila. – Ele estava tão amargurado.

- Então, deixa eu aprender com os meus erros. Estou dispensada por hoje? – Disse.

Meu pai deu de ombros, indiferente ao rumo que eu iria tomar daqui pra frente.

Suddenly is loveOnde as histórias ganham vida. Descobre agora