Capítulo 2

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POV Louis

Primeiro dia de trabalho. Eu ganhei uma transferência de Londres para Califórnia a poucos dias por uma oferta incrível do meu chefe. No início fiquei meio hesitante em contar para Harry, pois sei que ele é muito apegado a sua família e deixar tudo e todos para trás é um grande passo, porém fui surpreendido pelo mesmo quando ele abriu um sorriso gigantesco, cheio de orgulho de mim, e disse que esta era uma ótima oportunidade para começarmos nossa nova vida. Só não concordei muito com sua ideia de adotarmos uma criança, meu lado alfa não permite que eu aceite isso e infelizmente acabo decepcionando meu Hazza mesmo sem querer.

Tirando isso, eu faço de tudo para transforma-lo no beta mais feliz que esse mundo já teve a honra de habitar. Harry é de extrema importância para mim, e não apenas por que eu o marquei, mas simplesmente por ser ele. Eu seria capaz de arrastar montanhas se isso fosse satisfaze-lo, por que por mais que eu seja o alfa da relação, ele é que me tem em suas mãos como um bom cachorro obediente. Diversos amigos meus já disseram que eu deveria impor mais moral com meu beta, mas eu mandei todos eles se fuderem e continuei a tratar o Harry como sempre o tratei. Como minha rainha.

- Como foi a cirurgia?- Perguntou uma voz grossa e máscula de algum alfa. Me virei e pude ver Liam Payne vindo na minha direção e passando o braço esquerdo pelo meu ombro enquanto andávamos pelo corredor. Liam é um homem dois anos mais novo do que eu, com vinte e cinco anos, porém é super inteligente e praticamente comanda esse hospital. Ele foi extremamente simpático quando cheguei e me recebeu com os braços abertos, mostrando-me o local e me apresentando a diversas pessoas.

- Muito boa para minha primeira cirurgia em outro país.- Digo com um pequeno sorriso no canto da boca, virando o corredor para ir para minha nova sala.

- É muito bom ter um profissional como você por aqui, nós estávamos necessitados.- Suspira olhando para o lado e vendo alguns pacientes se encaminharem para a sala de seus devidos médicos. Depois voltou sua atenção para mim e sorriu verdadeiro, como se tivesse tido uma ideia.- Deveríamos comemorar sua chegada, chamar alguns amigos meus mais próximos e saírmos para beber no bar aqui perto.

- Seria bem legal, é só marcamos.- Concordo parando em frente a porta da minha sala e o vendo tirar o braço do meu ombro com isso.

- Podemos ir hoje a noite, as sete, que tal?- Sugeriu arqueando as sobrancelhas e eu aceno com a cabeça.

- Perfeito, nesse horário eu provavelmente já vou ter terminado tudo, está combinado.- Respondo com um sorriso.- Ah, tem problemas se eu chamar meu marido?

- Não, claro que não, será ótimo conhece-lo.- Diz enquanto se afasta de mim para continuar seu trabalho e eu aceno novamente com a cabeça em concordância, entrando na minha sala em seguida.

Me sento na cadeira giratória em frente ao computador e respiro firme antes de começar a organizar minha agenda para o resto da semana, e mês. Porém, sou interrompido quando meu telefone começa a tocar. Estranho o fato, a única pessoa que costuma me ligar é Harry mas logo no primeiro dia acho que ele não faria isso.

Número desconhecido.

- Doutor Tomlinson, quem fala?- Atendo formalmente, talvez seja algum paciente desavisado de Londres que queira marcar consulta. No meu trabalho eu não apenas faço cirurgias, apesar de ser "cirurgião", mas também examino as pessoas para ver se está tudo sobre controle.

- Me ajuda, por favor.- A voz fraca e rouca do outro lado da chama se faz presente depois de alguns segundos em silêncio, seria isso um trote? Provavelmente não, se tem uma coisa que eu sou ótimo é em reconhecer quando alguém está mentindo, então ou esse garoto do outro lado é um ator impecável, ou realmente está em problemas. Acreditarei na segunda opção.

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