these fatal fantasies giving way to labored breat

Começar do início
                                        

— Taylor – Ele grunhe, um pouco primitivo demais quando a barba por fazer roça na pele do meu rosto, os lábios chegando ao lóbulo da minha orelha quando, mais uma vez, Trav começa a brincar com o ponto sensível por cima da minha calcinha. —, você sabe quantas vezes eu pensei nisso, linda? Em fazer exatamente isso com você?

— N-não foram mais vezes do que eu. – Respondo, entre um choramingo e outro, e estou sendo mais do que sincera. Meu Deus do céu, todos os momentos da minha vida depois daquele homem se resumiram ao toque daquele homem. À maneira como ele me amava por inteiro – como me fazia sentir prazer e me preenchia à noite, mas dizia o quanto me amava espiritualmente todas as horas depois que fazíamos sexo. Eu me ajusto perto dele, seu pau rígido encostando em uma parte próxima do meu centro úmido, onde os dedos ainda me estimulam, e mordo os lábios para conter um gritinho. — Porra.

— Olha o potinho do palavrão, amor. São dez dólares. – Ele suspira, aumentando os ritmos dos movimentos quando o avião dá uma leve balançada, a boca voltando a beijar a minha no momento em que enrosco as pernas em sua cintura.

Estamos um de frente para o outro agora, ele me sustentando pelas coxas, a mão na minha bunda e meu centro latejando, maluco pelo toque daqueles dedos enormes. Eu fecho os olhos, seguro seu pescoço e encosto nossos lábios, apenas por tempo suficiente para mordiscar a parte inferior dos dele.

Travis geme. É alto por um minuto, e suspeito que tenha sido sem querer, mas adoro. Adoro porque consigo sentir o calor que ele emana estando quase dentro de mim, adoro porque estamos muito excitados, mesmo que praticamente inteiramente vestidos. Adoro porque senti saudades, e porque menti para mim mesma por muito tempo que não havia sentido saudades.

— E agora vão ser vinte. – Eu murmuro quando quebro o contato entre nossas bocas, sentindo a cabine balançar mais uma vez quando ele me ajusta em seu colo. Tenho consciência de que não podemos demorar muito tempo, e que, quanto mais nos prolongarmos, maiores são as chances de não conseguirmos terminar. — Me fode agora. Por favor.

— Agora, meu bem? – O jogador sorri, e a maneira como seus lábios misturam uma expressão de felicidade com nenhum decoro me deixa simplesmente derretida. Quando me dou por mim, também estou sorrindo, principalmente quando ele me posiciona sentada na pia e, devagar, levanta a minha saia.

Os dedos de Travis brincam pela minha pele. São enormes, exatamente como eu me lembrava, e eles voltam a percorrer a minha virilha até chegarem no limite da minha calcinha com a minha intimidade. Estou molhada, tenho consciência disso como tenho consciência do ar que eu respiro, mas ele parece se divertir com uma massagem demorada no lugar, as mãos brincando em círculos até eu gemer baixinho.

Travis. – Choramingo quando a ponta do indicador do jogador para em meu ponto sensível, logo depois de fazer menção de puxar a peça da minha loungerie embora. — Caralho.

— Trinta. – Ele dá uma risadinha baixa, claramente amando a situação, chegando mais perto até conseguir encostar o pau na região exposta da minha intimidade. Eu gemo de novo no segundo em que ele para para beijar minha orelha. — Desse jeito você vai acabar com seu patrimônio, linda.

Seguro mais um gemido, porque tenho a sensação de que me mostrar tão vulnerável vai ser humilhante demais. Ao invés disso, buscando fingir um autocontrole que claramente não tenho, eu rebolo na direção do membro dele, deixando uma risadinha escapar quando Kelce morde os lábios.

— Porra, Taylor. Porra, caralho.

— Estamos empatados. – Sorrio satisfeita, repetindo o movimento grotesco e fechando os olhos com meu próprio prazer. Ele é tão duro e eu senti tanto a sua falta que tenho a sensação de que poderia chegar ao meu ápice apenas com a ciclicidade daquele breve contato, mas estou determinada a chegar até o final. E um chacoalhar do avião é o suficiente para que eu me mostre dedicada em minha meta. — Vai, Travis. Agora. Me come igual você sabia fazer.

E então, só porque quero mesmo ganhar aquele jogo e provocá-lo mais do que fui provocada, eu inclino ainda mais meu corpo, atritando nossos centros de prazer, e sussurro, com a voz mais rouca:

Por favor.

Devagar, vejo ele fechar os olhos. Vejo Kelce confirmar com a cabeça, quase atordoado, e então abrir o cinto que eu estava determinada a retirar. Ele joga o pedaço de couro com metal no chão, fazendo um barulho que provavelmente poderia ser ouvido caso Autumn estivesse acordada, e o rubor em seu rosto faz com que eu tome conta do resto. Em um ritmo rápido, porque não tenho mais paciência de esperar – e sabe-se lá a hora que vão anunciar que precisamos pousar –, eu libero os botões de sua calça xadrez e puxo para baixo a cueca boxer.

Quando o membro dele surge nas minhas mãos atrevidas, é exatamente como me lembro. Mordo os lábios ao testemunhá-lo, apertando-o de leve apenas para deixá-lo ainda mais sedento, e Travis geme.

— Porra, Taylor. – Eu rio ao ouvir a sua reação, estabelecendo movimentos de vai e vem lentos e precisos, apenas para deixá-lo pronto para entrar dentro de mim. Enquanto isso, próximo à minha boceta, Travis brinca com o tecido da minha calcinha como pode, unindo forças para colocá-lo para o lado ao mesmo tempo em que eu o estimulo. — Porra, você deveria ser presa.

— Cinquenta dólares. – Arfo, especialmente quando o polegar dele para perto do meu clítoris, circundando o ponto G em um ritmo tão lento quanto torturante. — Juntos fazemos o-oitenta.

— Ela não precisa saber. – O jogador sussurra, ajustando-se, finalmente, contra mim, deixando minha mão soltá-lo e encaixando-se exatamente onde precisava para entrar.

— Não. – Gemo em resposta, bem quando ele estoca lentamente, no maior silêncio que nos permitimos fazer, segurando em seus ombros para conseguir um apoio melhor. — Não precisa.

Nós olhamos um para o outro. É a primeira vez, desde que nos beijamos, que paramos para nos admirar. Os olhos dele, aqueles verdes que parecem os campos do paraíso, engolem os meus, as íris coloridas cheias de muitos sentimentos que ele não me disse em nenhum momento a partir do dia em que voltei. Quando Travis enterra-se de novo dentro de mim, não preciso que ele verbalize nada além de um som gutural de prazer — tudo o que é necessário ser dito está na maneira como ele me encara. Eu te amo. Sinto saudades. Você é minha.

Eu o olho da mesma forma. Olho quando ele estoca mais forte, quando a cabine do avião balança ao nosso redor e eu preciso me segurar em um dos suportes da pia para não cair, rindo. Olho quando ele recupera o controle e me segura pela cintura, parecendo querer ir mais fundo, me fazendo virar a cabeça para trás e morder o seu ombro para não gritar. Olho com o peso das mágoas de tudo que deixei para trás, inclusive o amor dele, do qual nunca fui digna. E olho quando, finalmente, sinto que estamos chegando ao nosso ápice juntos, como sempre fizemos desde a nossa primeira vez, e Travis derrama todo o seu prazer dentro de mim.

Pela primeira vez em nove anos, me sinto completa. E por mais paradoxal que soe, com o homem que eu amo me beijando depois de me deixar derreter em seus braços e  a nossa filha dormindo tranquilamente no avião que nos leva para casa, me sinto inteiramente completa.

 E por mais paradoxal que soe, com o homem que eu amo me beijando depois de me deixar derreter em seus braços e  a nossa filha dormindo tranquilamente no avião que nos leva para casa, me sinto inteiramente completa

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