invisible string (taylor swift)

these fatal fantasies giving way to labored breat

— Eu sei o que acontece. – Choramingo quando o jogador sobe um pouco mais a mão, os dedos enormes praticamente alcançando minha virilha. Desesperada, eu me viro para avistar a criança deitada algumas cadeiras na frente; graças aos céus, Autumn ainda está dormindo. — Ela acontece. E a gente não pode...

— Vou me certificar de tirar antes. – Kelce me garante, e eu estou tão desesperada que poderia cometer o mesmo erro duas vezes. Caramba, eu acho que eu quero cometer o mesmo erro duas vezes.

Engulo em seco. Tenho certeza de que estou parecendo uma adolescente descontrolada de dezesseis anos agora, especialmente quando a porra do campeão do SuperBowl começa a brincar com minha intimidade em movimentos circulares profanos por cima da renda da calcinha. Ele sabe que está me provocando, e o sorriso em seu rosto quando eu me contorço na cadeira acolchoada do avião diz o bastante, então, simplesmente, decido que está na hora de ceder.

— Estou tomando pílula. – Digo, mais num gemido do que numa frase completa, e então ele tira a mão violentamente, deixando minha saia livre e me fazendo choramingar baixo.

— Banheiro, meu bem. – Indica, maneando a cabeça na direção do banheiro da aeronave, aquele que se encontra o mais afastado possível de onde todos estamos sentados. Assinto.

Devagar, ainda me sentindo um pouco tonta, eu ergo o corpo e começo a caminhar pelo corredor, indo na direção da pequena cabine – que, para ser sincera, acho que mal cabe um de nós dentro. Nós dois somos altos demais, e Travis tem todo um porte de jogador de futebol americano que, caramba, possivelmente encontra dificuldades em se locomover dentro daquele cubículo minúsculo, mas confio em suas habilidades. Nesse momento, elas são tudo o que me resta.

Dou uma última olhada para ter a certeza de que Autumn não vai acordar. Nossa filha parece dormir pacífica em sua cama improvisada, e então, graças a isso, me sinto finalmente tranquila. Eu ouço o som dos motores ao fundo, esperando uma bolha se formar entre Travis e eu e, quando me dou conta, já estou dentro do espaço, ainda que sem trancar a porta.

Acho engraçado como Kelce faz questão de chegarmos separados. Quase como dois adolescentes que têm medo de serem pegos no flagra, nós dois nos encaramos quando finalmente nos encontramos juntos dentro do pequeno banheiro do avião que, surpreendentemente, acaba conseguindo acomodar nós dois. Ele sorri quando eu seguro a sua nuca, a mão espalmando-se na minha cintura como alguém que conhece o caminho que está prestes a percorrer, e então, nos segundos seguintes, tudo vira mágica.

É urgente. Não tem nada de contido no que estamos fazendo, e acho que a única explicação para isso é o tempo que passamos separados, pensando em fazer exatamente aquela mesma coisa. Travis solta um grunhido quando ele me segura contra a parede, minhas costas batendo na estrutura frágil da cabine e fazendo todo o ambiente ao redor de nós tremer.

Ele adentra a minha boca primeiro. Sua língua traça um caminho lento, preciso, e brinca com cada pedaço da minha exatamente como aconteceu mais cedo. Ele segura a minha nuca, minha cintura, meus cabelos e, quando gemo na sua boca, escuto-o fazendo a mesma coisa.

Não é um beijo rápido, mas é desesperado. A mão dele rapidamente sai da minha cintura em um determinado momento, quando já estou prensada demais pelo seu corpo a ponto de sentir seu membro entre as minhas pernas. Ele está muito duro, o que é um grande problema para mim, porque eu não sei quanto tempo vou aguentar se continuar tendo a sensação dele dessa forma.

Travis morde meu lábio inferior, os dedos entrando na parte de baixo do meu vestido e chegando até a minha bunda. Baixinho, eu abafo um gemido em sua boca, preocupada em fazer barulho demais a ponto de outras pessoas no vôo – nossa filha de nove anos! – me ouvirem, e finco as unhas em suas costas.