A vizinha - CLARENA

capítulo 20

[Helena]

- Diferente como?

- Você vai ver - ela avançou na minha boca. Sério, o beijo dessa mulher é uma das melhores coisas do mundo. A boca dela encaixa certinho na minha . Afastou sua boca da minha para tirar a própria blusa, deixando seus seios à mostra e minha boca salivando. Ela voltou a me beijar, chupando minha língua e enfiando a mão por baixo da blusa que eu usava. Deslizou sua língua da minha boca até o meu pescoço, onde deixou chupões. Ela levantou minha blusa até a altura dos meus seios e começou a chupar, enquanto descia a mão para dentro do meu short. Afastei um pouco as pernas, facilitando para ela enfiar a mão dentro da minha calcinha. Senti ela começar a brincar com os dedos na minha boceta e gemi . Ela chupava meu peito , mordia, depois passava a língua, chegava a doer, mas era uma dorzinha gostosa. Ela tirou meu short e colocou minha calcinha para o lado, desceu , deixando rastros de beijos e se acomodando no meio das minhas pernas. Deixou alguns chupões na minha coxa, ela enfiou dois dedos em mim enquanto chupava meu clitóris. Uma delícia. Senti ela trabalhar lá em baixo, ela fazia um vai e vem rápido com os dedos, eu já não tinha mais controle dos meus gemidos, gemia seu nome alto e falhado. Tentei até segurar no seu cabelo algumas vezes, mas com as mãos presas era difícil, então desisti e fechei meus olhos fortemente.

- Vou goz..aaar.... Claraaa!

[Clara]

Quando Helena falou que estava chegando lá , olhei para cima e a vi de olhos fechados, com a boca entreaberta, gemendo. Não demorou muito, gozou gritando meu nome, se desmanchando nos meus dedos. Dei a última lambida antes de subir, sentando no seu quadril, afastando o cabelo do rosto que estava com uma expressão relaxada. Ela abriu os olhos e quando encontrou os meus, sorriu . -Sente como seu gosto é uma delícia- levei meus dedos melados do seu prazer até sua boca e ela os chupou.

- É bom, mas eu prefiro o seu. Me solta aqui.

- Ah, não sei, você está tão gata assim, presa.

- Tenho certeza que vou ficar mais gata ainda te chupando.

- Você venceu, vou lá pegar a chave.

Entrei no closet e comecei a abrir todas as gavetas onde eu deixava a algema e mais algumas coisas sexuais, e nada da chave. Comecei a me desesperar, como eu ia soltar a Helena sem a chave? Ouvi ela me chamar e fui até lá.

- Que cara é essa?

- É... meio que eu não tô achando a chave - ela começou a rir, mas logo parou.

- Tá brincando, né? Para de graça, amor, abre logo aqui.

- Eu não tô brincando, Helena.

- Claro que tá, você não pode ter me prendido com uma algema e não saber onde tá a chave.

- Eu deixei na gaveta, mas não tá lá, sumiu.

- Se você deixou lá, tem que tá lá, Clara, procura direito.

- Já procurei, não tá. Já abri todas as gavetas.

- Olha nas roupas, sei lá - ela levantou da cama com dificuldade e veio para dentro do closet, olhando nas roupas e nas gavetas - Clara, pelo amor de Deus, cadê essa chave? Você não guardou em outro lugar?

- Não que eu me lembre, eu guardei aqui, mas calma, deve ter caído, não sei.

- Ai, tô passando mal, Clara, tô passando mal, minha vista tá ficando escura, socorro!

- Para de gritar, Helena, tá doida?

- Doida tá você, como você vai abrir isso aqui sem chave?

- A gente dá um jeito, vem - a levei para a cozinha comigo - vou ver se consigo com essa faca aqui - não estava conseguindo, estava é desesperada, mas não queria demonstrar para Helena, senão ela ia ficar mais desesperada do que já estava - estou quase, amor - não tava quase nada.