A vizinha - CLARENA

capítulo 7

[Helena]

Depois de muitos beijos e mãos bobas, dormi agarradinha com Clara naquela noite, mas não vou mentir que essa falta de sexo estava me deixando louca. Não que eu não vivesse em sexo, mas quase 2 meses e ela só fugia de mim. Ela tinha me contado por cima do seu antigo casamento e como foi horrível pra ela. Então, pensei que esse bloqueio possa ser trauma do antigo relacionamento, né? Eu via que ela ficava excitada, ela ainda passava sua mão explorando meu corpo, mas quando estávamos quase, nós finalmente ela recuava. Não sei quantas vezes tive que me masturbar pra me satisfazer, porque ela me deixava mega excitada e ia embora ou ia dormir. Mas eu ia esperar o momento dela, não queria forçar nada. Tinha acabado de chegar do trabalho hoje, tatuei bastante gente, estava cansadíssima. Me joguei no sofá e apaguei.

[Clara]

Iria pedir a Helena em namoro hoje . Já estávamos ficando há um tempinho e queria oficializar a nossa relação. Não podia deixar uma gostosa como a Helena solta sem uma aliança no dedo por aí. Mas também tinha superar esse medo de transar com ela. Sinto que ela já está ficando frustrada com essa situação. Eu fico muito excitada quando estamos nos nossos amassos, mas na hora de fazer o ato não consigo. Não sei, eu travo. Mas é algo que já estou tratando com bastante terapia. Inclusive, estava voltando de uma quando liguei para convidar a Helena para jantar comigo. Estava morrendo de saudade de encher ela de beijos. Ela saiu de manhã e nem se despediu, só me mandou uma mensagem falando que estava atrasada pro trabalho e preferiu não me acordar. A ligação caiu na caixa postal, mas pelo horário sabia que ela já tinha chegado. Então bati na porta dela, ninguém atendeu. Vi que porta não estava trancada então entrei e chamei por ela.

- Helena!? Helena!? - Quando cheguei na sala, vi ela dormindo no sofá. Me agachei na frente dela e passei a mão pelo seu rosto. - Helena, meu amor. - Ela foi abrindo os olhos ainda grogue de sono e falou algo que eu não entendi. - Deita lá na cama, você vai ficar com dor dormindo no sofá.

- Não vou, tomar um banho é que eu tava tão cansada que nem liguei pra nada, só apaguei. - Falou se espreguiçando e me olhando. - Você tá gostosa demais nesse terninho, sabia? - Disse me puxando pra sentar no seu colo e me beijando. Eu coloquei a mão no seu pescoço e dei uma leve enforcada. Ela desceu a mão pra minha bunda e apertou. Eu sorri no meio do beijo e o finalizei com três selinhos.

- Hum, que beijo gostoso. - Mordi sua boca. - Te liguei, mas você não atendeu, então passei aqui pra ver se você já tinha chegado.

- Nossa, tava num sono que nem ouvi nada.

- Quer jantar comigo hoje? Abriu um restaurante aqui perto, parece ser bom. Queria ir com você.

- Então a gente vai - ela sorriu e eu sorri também. Quando via aquele sorriso lindo, era impossível não sorrir também. - Segurei seu rosto com as duas mãos.

- Tava morrendo de saudade de você - disse entre selinhos - Saudade dessa sua boca gostosa, desse seu corpo gostoso - ela apertou mais em seus braços e começou a me cheirar. Uma coisa que a Helena fazia muito em mim era me cheirar e deixar chupão no meu pescoço. Quando estava saindo um, ela ia e fazia outro. E era isso que ela ia fazer, mas fui mais rápida e afastei meu pescoço.

- Nem começa, dona Helena, nem saiu o último que você me deu ainda.

- Mas do outro lado saiu, deixa eu deixar um do outro lado - Olha as coisas que a criatura pede, Jesus, não aguento.

- Não, Helena, o povo fica tudo olhando pro meu pescoço lá no empresa. Minhas amigas então vivem chamando de Teletubbies - falei e ela gargalhou, jogando a cabeça para trás.

- Deixa o povo olhar, assim eles sabem que você já tem alguém. Deixa, vai, por favor, um bem pequeno aqui - disse, colocando o dedo indicador onde ela queria fazer o chupão.

- Aí, só você mesmo, viu. Vai logo - ela começou a chupar meu pescoço, mas logo soltou. Peguei o celular dela que estava no bolso da sua calça e abri a câmera para ver como tinha ficado.

- Vamos nos arrumar, que horas vai ser o jantar?

- Vai ser às 9. Vou para casa, ta? Já são 8h13, se arruma. - falei, levantando do seu colo.

- Tá, vou tomar banho então. - me deu um selinho e foi para o seu quarto. Fui para casa me arrumar também. Ia fazer o pedido lá no restaurante, estava super nervosa.

Continua..........

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