Rewriting Destiny

Capítulo 72 : As Horcruxes

Desde que Sirius descobriu a verdade sobre Hermione Potter e seu primo, ele sentiu uma sensação de raiva, sabendo que sua prima tentaria levar à morte de todos eles.

Bem, não seu primo Draco, mas sua prima Bellatrix Lestrange.

Sua prima, que era um pouco louca desde criança, cresceria e torturaria as pessoas até a loucura, mataria sua sobrinha e seu sobrinho no lugar de seu atual namorado, ele mesmo e sua prima Narcissa. Bellatrix Lestrange mataria quase com sucesso toda a família Black, exceto Regulus, que morreu como Comensal da Morte, e Andrômeda, que seria a única a sobreviver a todos eles.

E isso era absolutamente inaceitável para ele. Principalmente pelo fato de ele já estar ciente das ameaças que ela havia feito contra ele e seu avô de "restaurar o nome negro ao seu devido lugar na sociedade" ou alguma besteira do tipo. E ele estava bem ciente do fato de que seus pais apoiavam totalmente seu primo. Inferno, ele não ficaria surpreso se no minuto em que Sirius fosse nomeado chefe da casa eles insistissem em readmiti-la, pois esperavam que ele fosse mais fácil de manipular do que Arcturus.

Essa foi uma das muitas razões pelas quais ele levou em consideração que havia uma chance de Bellatrix Lestrange explodir e atacar. E dado que a última missão do Auror levou à captura dos Carrows por Frank Longbottom, assim como por Peter Pettigrew. E o mais surpreendente é Rabastan Lestrange.

E foi Augusta Longbottom quem foi mais veemente em seus julgamentos, insistindo na punição mais severa, já que foram pegos por várias testemunhas torturando um jovem Sonserino que expressou sua desaprovação aos Comensais da Morte e eles o viram como uma verdadeira ameaça para seu mundo.

Então, quando as proteções que ele montou como proteção, apesar dos protestos de Augusta Longbottom na propriedade Longbottom, dispararam, Sirius imediatamente soube que algo estava acontecendo.

Ele, ao lado de James e vários outros Aururs aparataram imediatamente no terreno de Longbottom, com as varinhas prontas.

"Devíamos nos separar", disse James severamente ao ver as chamas na ala oeste. "Não sabemos quem está onde. A última coisa que queremos é demorar muito para chegar até alguém e fazê-lo morrer. Especialmente considerando... – ele parou, e Sirius sabia exatamente o que ele queria dizer, mesmo que eles não pudessem dizer as palavras por medo de que alguém ouvisse.

"Vou pela ala leste," Sirius assentiu, "Parrish, venha comigo."

"Smythe vá com ele também," Moody dirigiu, dando-lhes um aceno de aprovação, "O resto de nós precisa tentar se livrar daquele fogo. Quem sabe quantos poderiam estar lá. Precisamos apagá-lo e garantir que resgataremos qualquer pessoa naquela ala."

Sirius acenou com a cabeça, levando os dois Aurores com ele enquanto eles se dirigiam para a ala que não estava em chamas, com as varinhas em punho. Ele segurou sua varinha com força, sem saber quem encontraria.

E embora ele nunca tenha se arrependido de sua decisão de se tornar um Auror, uma parte dele sempre se preocupou com o que aconteceria cada vez que eles saíssem em missão. Este seria o último deles? Seria a última vez que veriam aqueles que amavam e com quem se importavam? Seria aquela manhã a última vez que ele daria um beijo de despedida em Remus?

Ele sabia que não deveria pensar tão negativamente sobre tudo, mas não conseguia evitar. E enquanto eles se moviam pelos corredores, ele manteve a cabeça erguida, sem saber o que aconteceria, mas sabendo muito bem que eles não tinham escolha.

"Estejam preparados," Sirius os instruiu, "Não sabemos quem podemos encontrar."

E ele não era de forma alguma o auror mais antigo da força. Mas dado o grande número de ataques ultimamente, parecia que eles aumentaram rapidamente devido à necessidade de números.