Rewriting Destiny

Capítulo 42 : Outro Caminho

Regulus Black estava voltando para os dormitórios depois das aulas quando se viu cercado por um grupo de sonserinos, tanto da sua idade quanto mais jovens.

Em seus quatro anos de escolaridade, ele fez amizades suficientes para ser capaz de reconhecê-los e falar com eles pelo sobrenome. Ele não era como Sirius, para quem todos corriam, querendo ser amigos devido à sua popularidade e boa aparência. Ele também não era como Draco, que parecia fazer amizade com aqueles independentemente de sua casa ou posição social, sem qualquer noção de como isso poderia afetar sua posição social.

E talvez isso o tornasse o mais Sonserino de todos, fazendo alianças que aqueles que ele conhecia poderiam ser úteis.

Ele sabia que seu primo realmente se importava com seus amigos. Era difícil não saber que ele realmente se importava com Hermione Potter. E não o surpreenderia se a abordasse com uma oferta formal de namoro nos próximos anos. Como ele não poderia, quando ele claramente olhou para ela como se ela fosse a estrela mais brilhante do céu?

Mas mesmo assim, ele sabia que Draco tinha mais dificuldade em fazer amigos na Sonserina devido à sua habilidade de fazer amizade com pessoas de outras casas. Foi ele, Regulus, quem talvez conhecesse mais sonserinos dentre os meninos da família Black. Como ninguém poderia duvidar que Bellatrix aterrorizou todos eles até a submissão, Andrômeda foi severa, mas justa em como ela comandou os mais jovens que ela, e eles se curvaram à vontade de Narcissa devido à sua beleza e charme.

Talvez o fato de ele ter a idade mais próxima dos meninos que os abordaram ajudou a que eles não parecessem tão aterrorizados.

"Podemos falar?" Wilkes disse, enquanto os outros alunos assentiam. Deviam ser pelo menos dez ou mais, e ele não pôde deixar de se perguntar o que estava acontecendo.

Ele entrou na sala de aula mais próxima deles e fechou a porta depois que todos entraram.

"Do que se trata?" Regulus perguntou, franzindo a testa.

"Vocês devem saber que uma guerra está chegando", disse suavemente uma das meninas mais novas, Amara Zabini. "Há notícias de ataques todos os dias, de cada vez mais destruição e mortes. Está chegando mais rápido do que sabemos o que fazer a respeito."

"Estou ciente", disse ele, franzindo a testa suavemente. Como não poderia, quando toda vez que pegava um jornal, ele estava cheio de relatos de ataques de um grupo que se autodenominava Comensais da Morte.

"Então você deve saber que eles estão recrutando, ativamente especialmente da Sonserina", disse Wilkes novamente, olhando para ele. "É apenas uma questão de tempo até que sejamos questionados. Você é um negro, Régulo. Eles irão abordar sua família em breve e exigir sua lealdade."

"Caberá ao Chefe da nossa Casa decidir se juramos lealdade a Lord Voldemort ou não", disse Regulus.

"Ele vai?" Zabini pressionou: "Ele declarará que sua família lutará ao lado de Voldemort nesta guerra?"

"Eu não sei," ele suspirou. Ele vinha pensando sobre isso nos últimos meses, sabendo que sua família acabaria tomando uma posição. Mas seria algo com o qual ele concordasse? Porque como ele poderia concordar com as mortes sem sentido de trouxas e nascidos trouxas? Não estava certo.

"Não queremos jurar lealdade a ele", disse Wilkes suavemente. "Eu mantenho meus valores da Sonserina. Acredito na ambição, na astúcia e em tudo o que a nossa casa representa. Mas não vou lutar nesta guerra contra os trouxas. Não quando trabalhamos tanto para nos separar deles. Por que arriscaríamos tudo agora? Estamos em paz, finalmente em paz. Não há necessidade desta guerra."

"Mas também não posso apoiar Dumbledore", disse Zabini suavemente. "Não podemos fingir que ele não nos olha com expressões desdenhosas a cada passo. Não podemos fingir que não está claro para nós que ele nos odeia. Que ele tem certeza de que iremos nos juntar a Voldemort a qualquer momento. Estamos para o mal por causa da nossa ambição. Não somos maus porque queremos ter sucesso. Não quero lugar nesta guerra. Não quero lutar por nenhum deles. É como escolher o mal menor. E honestamente, se eu fosse forçado a escolher, escolheria Voldemort, já que ele pelo menos nos faz a cortesia de não fingir que somos monstros por nossa aliança com nossa casa."