Sagittarius - Destinos Entrelaçados

Capitulo 23 - Lembranças Dolorosas

No Passado

Nos Últimos 10 Anos

Retornando no tempo para o momento em que seria a vez de Sophia sair da barriga de sua mãe, após o parto de Victoria ter acontecido com sucesso, algo estranho aconteceu diante ao que parece ser uma distorção, não naquele local onde estava o hospital, e sim em toda a realidade que engloba aquele universo em foco.

[Vozes Ecoantes De Victoria & Sophia Bebês Chorando Vindas De Infinitas realidades Simultâneas]

Essa distorção na realidade era algo que não deveria ocorrer de maneira alguma de forma tão intensa ao ponto de afetar existências, mas, por alguma razão, aconteceu durante o parto das duas irmãs gêmeas. Resultando no desencadeamento da mistura da essência de Sophia com a de sua irmã, Victoria.

[Vozes Ecoantes Distorcidas De Sophia Bebê Chorando Vindas De Infinitas Realidades Simultâneas]

O corpo biológico de Sophia foi desintegrado de todas as realidades simultâneas onde ela existia, antes mesmo de conseguir nascer. Ela teve sua existência ainda no ventre esquecida por todos, incluindo sua própria mãe e todos que um dia souberam de sua pessoa. A sua essência foi mesclada mais impossibilitada de se fundir totalmente em uma só com a de sua irmã gêmea Victoria, que saiu ilesa dessa distorção da realidade assustadora em comparação a Sophia.

[Vozes Ecoantes Distorcidas & Abafadas De Sophia Bebe Chorando Vindas De Infinitas Realidades Simultâneas]

Resultando no que seria após essas misturas inesperadas de essências, a de Sophia conseguindo manter pelo menos sua independência mesmo estando misturada com a de sua irmã, Victoria. Como se as duas essências fizessem partes de uma mesma existência mais ao mesmo tempo tendo lados distintos simultaneamente.

[Vozes Gradualmente Apagáveis De Sophia Bebê Chorando Vindas De Infinitas Realidades Simultâneas]

Sophia, após isso, antes mesmo de conseguir vir a ser retirada da barriga de sua mãe, teve sua existência ainda no ventre esquecida por todos que um dia souberam de sua presença naquele mundo e em todas as existências simultâneas.

Nesse caso, Victoria foi a única que, mesmo bebê a chorar nos braços de sua mãe dentro da sala de parto, sentia a ausência da presença física de Sophia ao seu lado, mas não se lembrando de suas lembranças mentais compartilhadas com Sophia ainda dentro do ventre de sua mãe durante todo o tempo da gestação.

Simultaneamente a isso, a jovem Sophia havia passado dez anos após o parto adormecida sozinha naquele lugar anteriormente escuro, que se revelava ser nada menos do que dentro da parte mais profunda da mente de sua irmã Victoria, que durante a distorção da realidade, acabou de forma instintiva a proteger sua irmã mais nova, a colocando em um lugar seguro dentro de sua própria mente.

Enquanto durante todo esse tempo adormecida, Sophia teve a sua essência, junto à de sua irmã Victoria, não conseguia se sincronizar novamente uma única vez como sempre acontecia durante toda a gestação das duas, impedindo que as duas se lembrassem uma da outra de forma nítida.

Victoria, durante todos os dez anos enquanto crescia, sentia a presença de Sophia, mas nunca conseguia entender o que eram essas sensações tão únicas e ao mesmo tempo especiais, que pareciam uma brisa do vento a lhe fazer não se sentir sozinha quando estava com medo.

O que as duas não sabiam durante esse tempo era que, para finalmente alcançar a sincronização de suas essências de maneira plena, Victoria precisava experimentar um sentimento muito intenso e, ao mesmo tempo, muito significativo.